Brasil precisa de mais ciência e menos truques da magia |
O governo brasileiro gastou em 2018 cerca de R$ 17,2 bilhões com práticas e programas pseudocientíficos, com a adoção pelo SUS de tratamentos complementares como bioenergia, constelação familiar, cromoterapia, imposição de mãos e outros embustes.
Feita pelo Conselho Federal de Medicina, tal soma de recursos significa mais de quatro vezes o orçamento de todo o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.
Não é coincidência a lista das “Práticas Integrativas e Complementares” do SUS ter sido aumentada em uma época em que fala que a Terra é plana e há o surgimento de movimentos contra a vacinação. Em todo o mundo, forças obscuras resolveram atacar a ciência, embora não haja pessoa que faça campanha contra o uso de aparelhos tecnológicos, como o smartphone.
A SBF (Sociedade Brasileira de Física), em seu site, propõe dar um basta à pseudociência, até porque, entre outras coisas, o SUS não tem recursos para comprar equipamentos de mamografia.
“O uso de dinheiro público para custear tratamentos que não possuem nenhum fundamento científico deveria ao menos ser discutido de forma ampla com as sociedades científicas”, diz a entidade.
Com informação do SBF e de outras fontes.
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