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Religião é irrelevante na escolha de ministro do STF, afirma Celso de Mello

Decano da Corte se aposenta
 em 2020 e o presidente quer
 pôr um evangélico em seu lugar

O ministro Celso de Mello (foto), do STF, afirmou que "em uma república laica é absolutamente irrelevante a fé religiosa que um juiz da Suprema Corte possa ter".

Com 75 anos, Mello é o próximo a se aposentar do STF, em novembro de 2020.

Para a vaga dele, o presidente Jair Bolsonaro deve sugerir ao Congresso um evangélico.

Nesse caso, o ministro Sergio Moro ficaria com a segunda vaga do Supremo a ser aberta durante o Governo Bolsonaro, em 2021, com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello.

O decano Celso de Mello não revela qual é sua religião ou se segue alguma, em coerência com a sua postura de que não importar saber a crença de um juiz ou se professa alguma.

Ele disse que a "prevalência tem de ser, sempre, um comportamento de absoluta neutralidade dos magistrados em assuntos de ordem confessional".

A maioria dos atuais ministros do STF é católica.

Bolsonaro e lideranças evangélicas querem um cristão conservador no STF porque acreditam que a atual composição da Corte é excessivamente liberal em temas como o direito de a mulher decidir ou  não pelo aborto ou o reconhecimento ou não de família composta por homossexuais.

Com informação da Folha de S.Paulo.





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Comentários

Novo Satanás disse…
Ele disse que a "prevalência tem de ser, sempre, um comportamento de absoluta neutralidade dos magistrados em assuntos de ordem confessional".

"30.Quem não está comigo está contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha”."
São Mateus, 12 - Bíblia Católica Online

Leia mais em: https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-mateus/12/

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