É o que revela um estudo feito pelos escritórios de advocacia Williams Cedar e Seeger Weiss.
Nos Estados Unidos, as atividades lobistas estão previstas na lei.
A Igreja Católica tentou interferir na legislação sobre indenização por danos psicológicos e físicos das vítimas por preferir zelar pelas suas finanças e não pela recuperação de fiéis abusados.
O advogado Stephen Weiss disse que o estudo comprova que a Igreja Católica se recusou sistematicamente por décadas a assumir suas responsabilidades pelos padres depredadores sexuais.
Ao mesmo o papa Francisco pregava tolerância zero com os estupradores da Igreja.
Do total dos gastos, metade (US$ 5,2 milhões) corresponde à Igreja na Pensilvânia, Estado cujo grande júri e procuradores-gerais foram firmes na apuração de denúncias contra os padres pedófilos.
Em seguida, na lista de “investimento” contra as vítimas, está a Igreja do Estado de Nova Iorque, com US$ 2,9 milhões.
Em nenhum momento, no período captado pelo estudo, a Igreja Católica informou seus fiéis que parte do dízimo estava indo para o financiamento do lobby contra a indenização às vítimas de abuso.
50% dos gastos do lobby foram
feitos no Estado da Pensilvânia
Com informação do estudo de Williams Cedar e Seeger Weiss.
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