"O Escolhido" é uma série sombria que retrata o embate do conhecimento com as crenças e a anticiência |
Três jovens médicos vão a um vilarejo no Pantanal para uma vacinação contra uma mutação do vírus Zika. Mas eles encontram resistência dos moradores, que são dominados por um líder religioso que diz curar doenças com seu poder espiritual e que a medicina mata.
Trata-se da trama de “O Escolhido”, série brasileira que entra em cartaz na Netflix no dia 28 de junho de 2019.
O confronto da ciência com o obscurantismo das crenças religiosas, mostrado na série, é tão atual no Brasil como a edição de hoje de um jornal, onde se lê o retorno do sarampo e outras doenças, por causa do movimento anti-vacina, e notícias sobre milagreiros hábeis em enfiar as mãos nos bolsos de seus seguidores.
“O Escolhido” é uma adaptação do casal Raphael Draccon e Carolina Munhóz da série de 2011 Niño Santo, do México. A direção é Michel Tikhomiroff.
Os médicos que ficam aprisionados na vilarejo fictício Aguazul são Lúcia, Damião e Enzo, interpretados respectivamente por Paloma Bernardi, Pedro Caetano e Gutto Szuster.
Alguns comentaristas classificam o seriado como sendo de “terror”.
O que parece adequado à onda anticiência que se registra no Brasil e até em países desenvolvidos.
Com informação da Netflix e de outras fontes.
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