Pastor entrou na Justiça pedindo direitos trabalhistas alegando que tinha de meta de arrecadação |
Esse é o entendimento da 8.ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região (TRT-2), o que garantiu a um pastor desligado da Igreja todos os direitos trabalhistas.
Esse pastor recorreu à Justiça com o argumento de que tinha de cumprir metas de arrecadação de doações e dízimos 'que aumentavam mês a mês'.
Afirmou nos autos que ele tinha de se dedicar exclusivamente à Universal. porque a Igreja o proibia de ter outra ocupação.
Em primeira instância, a sentença foi desfavorável ao pastor, mas ele ganhou a causa em segunda.
Ainda cabe recurso da Universal.
A Igreja contesta a sentença afirmando não ser possível fixar “metas” porque não se sabe quantas pessoas vão comparecer ao culto e, dos fiéis que forem, o valor de contribuição de cada um deles.
Não é o primeiro caso na Universal e em outras igrejas evangélicos de sacerdote que recorrem à Justiça do Trabalho.
Em um vídeo [ver abaixo] divulgado em 2010 pela Folha de S.Paulo, o bispo Romualdo Panceiro, que então fazia parte da direção da Universal, orienta pastores via teleconferência como eles devem pressionar os fiéis a fazerem doações.
Panceiro evita falar em meta de arrecadação, mas anuncia que quem mais coletar mais dinheiro ganhará viagem como prêmio, a exemplo do que ocorre em empresas privadas.
Com informação do Tribunal Regional do Trabalho, da Igreja Universal e de outras fontes.
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