Ateus tendem a ser mais justos que cristãos, que, na distribuição de benefícios, privilegiam pessoas de sua crença |
A doutoranda Colleen Cowgill, coordenadora da pesquisa, disse ter reunido cristãos e ateus em um mesmo ambiente e os submeteu a um jogo de recompensa monetária, com cada um deles tendo uma determinada quantia para distribuir a quem quisesse.
Os ateus foram imparciais, distribuindo igualmente seus valores a cristãos e ateus, mostrando não haver importância no fato de a pessoa ter uma religião ou nenhuma.
“Quando foram informados sobre a crença religiosa de seus parceiros, os ateus se comportaram de forma imparcial em relação às outras pessoas”, diz artigo que os autores do estudo escreveram para Journal of Experimental Social Psychology .
Já os cristãos, em suas doações, deram preferência a pessoas de sua religião.
Os cristãos demonstram consistentemente um viés de grupo, excluindo dele quem não tivesse a crença em Deus, disse Colleen Cowgill.
Ela lembrou que os ateus apresentaram um comportamento oposto aos estereótipos de que são imorais e indignos de confiança.
Colleen Cowgill disse que as pessoas tendem a agir de forma a não validar os estigmas dos quais são vítimas, agindo, assim, com pouca naturalidade.
A pesquisadora disse que esse efeito foi eliminado, porque, na dinâmica da experiência, os ateus não se preocuparam em impressionar os religiosos porque estes não sabiam que estavam diante de descrentes.
Quando houve a revelação da crença ou descrença de cada um deles, não se deu a mínima diferença para os ateus, diferentemente do que ocorreu com os cristãos, que deram preferência ao seu grupo religioso.
Com o aumento da visibilidade dos ateus na sociedade americana, decorrência do surgimento há dez anos do “novo ateísmo” e da guerra cultural, Cowgill afirmou que seu interesse, com o estudo, foi levantar dados sobre como aqueles que não acreditam em deuses estão lidando com os preconceitos contra eles.
De maneira geral, ela disse, quem é alvo de estereótipo negativo tende a se comportar de forma compensatória, no exemplo dos imigrantes americanos, que se esforçam em reforçar sua identidade americana.
Esse comportamento de compensação não se verificou com os ateus, disse ela.
"Descobrimos que nossos participantes ateus se comportavam de maneira mais justa em relação a parceiros que acreditavam serem cristãos do que nossos participantes cristãos se comportavam em relação a parceiros que acreditavam serem ateus".
Com informação do Journal of Experimental Social Psychology e de outras fontes.
Com o aumento da visibilidade dos ateus na sociedade americana, decorrência do surgimento há dez anos do “novo ateísmo” e da guerra cultural, Cowgill afirmou que seu interesse, com o estudo, foi levantar dados sobre como aqueles que não acreditam em deuses estão lidando com os preconceitos contra eles.
De maneira geral, ela disse, quem é alvo de estereótipo negativo tende a se comportar de forma compensatória, no exemplo dos imigrantes americanos, que se esforçam em reforçar sua identidade americana.
Esse comportamento de compensação não se verificou com os ateus, disse ela.
"Descobrimos que nossos participantes ateus se comportavam de maneira mais justa em relação a parceiros que acreditavam serem cristãos do que nossos participantes cristãos se comportavam em relação a parceiros que acreditavam serem ateus".
Com informação do Journal of Experimental Social Psychology e de outras fontes.
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