Criminosos teriam se convertido em evangélicos dentro de presídios |
para O Dia
A Polícia Civil e o Ministério Público Federal (MPF) investigam o caso de intolerância religiosa que aconteceu no dia 11 de julho de 2019 no Parque Paulista, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Criminosos, que se intitulam "bandidos de Jesus", invadiram e destruíram um terreiro de candomblé, dando ordens para que o espaço fosse fechado.
É o décimo sexto caso de ódio à crenças africanas registrado no município, só neste ano, até agora.
No momento do ataque ao terreiro em Duque de Caxias, a mãe de santo líder do espaço religioso, de 85 anos, sofreu ameaças sob a mira de uma arma.
Os "bandidos de Jesus" são apontados como traficantes que tomaram conta do Parque Paulista, ligados à facção Terceiro Comando Puro (TCP).
O terreiro existe há mais de 50 anos no bairro, já sofreu várias ameaças, mas essa é a primeira vez que sofre ataque.
"Eles já fecharam três, quatro espaços religiosos. Estamos ali há 52 anos e nunca passamos por situação parecida. Não vamos voltar, a segurança dela (mãe de santo) em primeiro lugar", disse um parente da mãe de santo.
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