Pacote pró-igrejas cria condições para haver centrais de lavagem de dinheiro do tráfico e da corrupção |
As medidas vão cancelar dívidas — só a Internacional da Graça deve R$ 111,1 milhões — e desburocratizar procedimentos, criando brechas para que as igrejas sejam usadas como centrais de lavagem de dinheiro.
Uma das medidas eleva o piso de arrecadação para informe à Receita de R$ 1,2 milhão para R$ 4,8 milhões.
Lideranças evangélicas já conseguiram do Governo Bolsonaro o fim da obrigação de igrejas menores se inscreverem no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).
A bancada evangélica quer também a liberação de algumas demonstrações contábeis, tornando a caixa preta das contas das igrejas não só impenetráveis, mas também quase invisíveis.
O afrouxamento das obrigações fiscais vai incentivar bandidos a criarem pequenas igrejas para “esquentar” dinheiro, além de utilizarem algumas das existentes, o que já ocorre.
A dívida de entidades religiosas à Receita é de R$ 453,3 milhões. Desse total, R$ 12,5 milhões se referem a multas por descumprimento de obrigações, como Escrituração Contábil Digital e Declaração de Débitos e Créditos de Tributos Federais.
Quanto dos R$ 17 bilhões das igrejas vem de lavagem de dinheiro?
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