Para a escrivã, o que vale é a lei de Deus, que impede casamento de homossexuais |
Em 2015, como escrivã de um tribunal do Condado de Rowan, em Kentucky, ela se recusou a registrar o casamento de casais gays, embora a Suprema Corte já tivesse legalizado a união entre pessoas do mesmo sexo.
Na época, Kim Davis disse que não assinaria o comprovante de um casamento gay porque isso contraria a lei de Deus, a qual, segundo ela, prevalece sobre a legislação dos homens.
O caso teve repercussão nos Estados Unidos porque Davis, processada, reafirmou a um juiz de primeira instância que casamento só pode ser realizado entre um homem e uma mulher, de acordo com os ensinamentos da Bíblia.
Contra ela, houve protestos de entidades do movimento gay e, a favor, manifestações de cristãos fundamentalistas.
Por ser funcionária pública, em um posto para o qual tinha sido eleita, Kim Davis chegou a ser condenada a cinco dias prisão por desrespeitar lei federal.
Kim Davis foi afastada do cargo, e o caso continuou tramitando na Justiça, com recursos e apelações das partes. Ela perdeu em todas as instâncias.
Inicialmente, a Justiça decidiu que o Estado de Kentucky é que deveria arcar com a conta.
Mas o governador republicano Matt Bevin, embora tenha dado apoio a Kim Davis, recorreu por entender que, no caso, o Estado é inocente, considerando que a servidora agiu por conta própria.
Os defensores de Kim Davis provavelmente vão providenciar a arrecadação da quantia para o pagamento da custa judicial.
Com informação do Lexington Herald Leader e de outras fontes.
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