Livro é relançado em um momento de um governo pró-evangélicos e de ataques a terreiros |
Sacerdotes de religiões de origem africana acusam o livro de demonizar suas crenças, promovendo o ódio e a intolerância.
Quando foi lançado em 1997 pela Igreja Universal, o livro causou polêmica por, segundo seus críticos, responsabilizar a umbanda, candomblé e outras crenças espiritualistas de “manobras satânicas” que dissemina o mal na sociedade.
Em 2005, a Justiça suspendeu a circulação do livro, que se tornara um best-seller evangélico com mais de um milhão de exemplares.
Um ano depois, a decisão foi revogada.
A Igreja Universal diz que o “livro não ataca nenhuma religião ou seus praticantes”.
Esse não é o entendimento de lideranças da umbanda e candomblé. Elas estão se mobilizando para tentar impedir o relançamento.
Argumentam que o livro vai exacerbar ainda mais a intolerância religiosa, que tem sido a causa de evangélicos a terreiros.
Três trechos polêmicos do livro
— "Sempre tive desejo de colocar em um livro toda verdade acerca dos Orixás, dos Caboclos e dos mais diversos Guias, que vivem enganando os homens e fazendo deles "cavalos" , "burrinhos" ou "aparelhos"..." (Introdução, p. 16)
— “Já oramos muitas vezes por pessoas viciadas em tóxicos, bebidas alcoólicas, cigarro ou jogo, e na maioria dos casos, o responsável é o ex chamado “Zé Pelintra” ou “malandrinho” ou outro desta casta. Prostitutas, homossexuais e lésbicas, sempre possuídos por pomba-gira (“marias-molambos”, etc.)".(p.47)
— “Na umbanda, há uma preferência muito grande por sangue, enquanto no candomblé as ervas ocupam a preferência dos demônios. Diz-se que existem 21 ervas principais, com as quais se fazem os mais diversos trabalhos, misturados com aves, peixes, caramujos, etc. Acredita-se que o segredo do candomblé esteja nas ervas (2004,p.107)
Quando foi lançado em 1997 pela Igreja Universal, o livro causou polêmica por, segundo seus críticos, responsabilizar a umbanda, candomblé e outras crenças espiritualistas de “manobras satânicas” que dissemina o mal na sociedade.
Em 2005, a Justiça suspendeu a circulação do livro, que se tornara um best-seller evangélico com mais de um milhão de exemplares.
Um ano depois, a decisão foi revogada.
A Igreja Universal diz que o “livro não ataca nenhuma religião ou seus praticantes”.
Esse não é o entendimento de lideranças da umbanda e candomblé. Elas estão se mobilizando para tentar impedir o relançamento.
Argumentam que o livro vai exacerbar ainda mais a intolerância religiosa, que tem sido a causa de evangélicos a terreiros.
Três trechos polêmicos do livro
— "Sempre tive desejo de colocar em um livro toda verdade acerca dos Orixás, dos Caboclos e dos mais diversos Guias, que vivem enganando os homens e fazendo deles "cavalos" , "burrinhos" ou "aparelhos"..." (Introdução, p. 16)
— “Já oramos muitas vezes por pessoas viciadas em tóxicos, bebidas alcoólicas, cigarro ou jogo, e na maioria dos casos, o responsável é o ex chamado “Zé Pelintra” ou “malandrinho” ou outro desta casta. Prostitutas, homossexuais e lésbicas, sempre possuídos por pomba-gira (“marias-molambos”, etc.)".(p.47)
— “Na umbanda, há uma preferência muito grande por sangue, enquanto no candomblé as ervas ocupam a preferência dos demônios. Diz-se que existem 21 ervas principais, com as quais se fazem os mais diversos trabalhos, misturados com aves, peixes, caramujos, etc. Acredita-se que o segredo do candomblé esteja nas ervas (2004,p.107)
Com informação do Boletim da Liberdade e de outras fontes, com foto de divulgação.
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