Estudioso usa os textos sagrados para provar que Deus é um serial killer |
Quem acredita que Deus é amor é porque nunca leu a Bíblia com um mínimo de censo crítico e só repete trechos selecionados por pastores e padres.
Se o censo crítico é uma dádiva dívida, para quem obviamente acredita em Deus, ele deveria ser posto em funcionamento, o que não ocorre para a maioria das pessoas.
O livro Drunk with Blood: God’s Killings in the Bible ("Bêbado com sangue: os assassinatos de Deus na Bíblia", em tradução livre), do americano Steve Wells, usa a própria Bíblia para mostrar as monstruosidades perpetradas por Jeová.
Tudo que Wells escreve ele tirou da Bíblia, absolutamente tudo, ninguém pode negar.
Cada capítulo do livro descreve um assassinato, apresentado na ordem em que ocorre na Bíblia.
Como nem sempre a Bíblia informa o número de vítimas da fúria divina, Wells faz estimativas com base em critérios por ele justificados.
Segue um trecho do livro, onde ele diz como se desenvolveu o seu trabalho.
"Em janeiro de 2009, comecei a documentar os assassinatos de Deus no meu blog, Dwindling in Unbelief, partindo de Gênesis.
Escrevei um post para cada assassinato, somando o número de vítimas à medida que eu avançava.
Eu não acho que isso já tenha sido feito antes, o que é uma pena, já que Deus tem tanto orgulho de seus assassinatos.
Para quem acha que estou exagerando, transcrevo Deuteronômio 32:39-42:
Vede agora que eu, eu o sou, e mais nenhum deus há além de mim; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e ninguém há que escape da minha mão.
Porque levantarei a minha mão aos céus, e direi: Eu vivo para sempre.
Se eu afiar a minha espada reluzente, e se a minha mão travar o juízo, retribuirei a vingança sobre os meus adversários, e recompensarei aos que me odeiam.
Embriagarei as minhas setas de sangue, e a minha espada comerá carne; do sangue dos mortos e dos prisioneiros, desde a cabeça, haverá vinganças do inimigo.
Os crentes parecem não ter tanto orgulho do sangue que escorre da espada de Deus, mas eles gostam de citar alguns assassinatos em massa, como o dilúvio de Noé, Sodoma e Gomorra e a Batalha de Jericó.
Eles contam essas histórias para seus filhos, como se a morte por afogamento de milhões de pessoas, por exemplo, fosse engraçada e dignificante.
Acredito que a maioria dos crentes deixaria de acreditar na Bíblia se soubesse o que havia nela.
E isso é particularmente verdade em relação aos assassinatos de Deus.
Todas as histórias são absurdas do ponto de vista histórico. Não dá para acreditar que tenham acontecido do jeito que são relatadas.
O mais repulsivo é a crueldade com que os assassinatos são perpetrados, de uma imoralidade indescritível.
Se os assassinatos descritos neste livro realmente aconteceram, então o Deus da Bíblia não é o tipo de deus que os crentes gostariam que ele seja. Não é possível que haja tanta gente sádica.
Neste livro, tentei contar todos os assassinatos de Deus: aqueles que são numerados na Bíblia e aqueles que não são; os que Deus fez por conta própria, aqueles que ele instruiu outros a fazerem; e aqueles que, embora ele não tenha participado ativamente, receberam sua aprovação.
Certamente, alguns assassinatos são mais fáceis de contar do que outros.
Quando Deus queimou até a morte 250 homens por incenso em Números 16.35, sabemos quantos foram mortos. Mas quantos Deus afogou no dilúvio ou queimou em Sodoma e Gomorra? Quantas crianças egípcias primogênitas ele matou? Não há como saber com certeza.
Então, tenho dois cálculos: um pelos assassinatos em que os números são dados na Bíblia, excluindo os outros; e outro que usa a contagem bíblica.
E e os assassinatos que Deus aparentemente aprovou, mas não teve um papel ativo?
Veja a história de 1 Samuel 18.25-28, por exemplo, na qual Davi compra sua primeira esposa com 200 prepúcios de filisteus.
Quem acredita na Bíblia tem de crer que Deus aprovou essa matança."
O serial killer Jeová tem sido abordado com destaque em Paulopes, como indicam os links abaixo:
Nove trechos da Bíblia que fazem apologia da tortura
Se Bíblia fosse lei, maioria estaria condenada à morte
Trechos bíblicos cuja existência crentes fingem desconhecer
Bíblia tem mais violência que Corão, afirma historiador
Livro mostra o que a Bíblia tem de bizarro, hilário e perturbador
Até cristãos progressistas se calam sobre a violência bíblica
Bíblia tem mais de 2,5 milhões de mortes em nome de Deus
Textos bíblicos sempre foram referências de perversão e culpa
Com informação do Amazon, do autor, Bíblia Online e de outras fontes.
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