Médico não teria seguido norma da lei da eutanásia que existe desde 2002 |
Na Holanda, a eutanásia é legalizada desde 2002 e já houve milhares desse procedimento, 6.000 só em 2018.
O médico em questão só foi levado a julgamento porque ele teria violado a lei, realizando o procedimento em 2016 na mulher quando ela começou a manifestar dúvidas se queria morrer.
O médico se defendeu na Justiça dizendo que a paciente já tinha perdido o discernimento.
Após três semanas de julgamento, o Tribunal emitiu a sentença no dia 11 de setembro de 2019 com o entendimento de que o que vale é a decisão da paciente pela eutanásia escrita e assinada em 2012.
O médico, que se aposentou, tem sido criticado por alguns de seus colegas e principalmente por religiosos, que afirmam ter havido um assassinato.
A lei foi criada para pacientes com câncer e com ELA, estendendo-se depois para os vários tipos de demência, incluindo o Alzheimer.
O caso colocou em discussão na Holanda a questão do momento em que a eutanásia de ser realizada.
Se for antes do tempo mais adequado, o paciente pode viver menos do que deveria e, se depois, ele sofrerá mais em vão.
Mas a determinação desse momento para cada paciente implica subjetividade dos médicos.
A situação se complica quando o próprio paciente perde a plena consciência, que foi o caso de agora.
Com informação do site católico Crux e de outras fontes.
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