Edir Macedo e Jair Bolsonaro: um evangélico terrível e um presidente terrivelmente evangélico |
Os ateus são o segmento da sociedade que mais tem rejeitado do Governo Bolsonaro, com a taxa de 76%, de acordo com o Datafolha.
A segunda taxa mais representativa apresenta uma diferença de 24 pontos percentuais: do total dos moradores do Nordeste, 52% rejeitaram os primeiros meses do novo governo.
A pesquisa foi feita com 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios, entre os dias 29 e 30 de agosto.
Entre os que mais aprovam o Governo Bolsonaro estão os evangélicos neopentecostais, com 46%. A maior taxa foi apresentada pelos empresários, 48%.
De maneira geral, a reprovação do Governo Bolsonaro subiu de 33% para 38%, em relação à pesquisa anterior, feita de 4 a 5 de julho.
A elevada rejeição dos ateus já era esperada porque Bolsonaro, além de suas atrapalhadas verbais diárias, tem se tornado um presidente “terrivelmente evangélico”, embora seja católico.
Bolsonaro não abandonou a seu slogan da campanha eleitoral—“Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” —, o que explica apoio que tem recebido dos neopentecostais.
Com frequência, Bolsonaro afirma que o Estado é laico, mas ele é cristão, não se sabendo o que significa isso porque um presidente, independentemente de sua crença ou descrença, tem de respeitar a separação entre o Estado e a Igreja.
Bolsonaro já recebeu em audiência mais de 40 líderes evangélicos, aos quais têm prometido vantagens e facilidades fiscais, além daquela prevista na Constituição.
No dia 1º de setembro de 2019, o bispo Edir Macedo, da Universal, abençoou Bolsonaro no Templo Salomão, em São Paulo.
A foto do presidente da República ajoelhado diante de Edir Macedo diz muito mais do que se vê.
Com informação do Datafolha e de outras fontes e foto de divulgação.
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