Proprietária disse que não pode alugar seu salão para um casal inter-racional porque ela é cristã |
Os proprietários de um salão de festas em Booneville, Mississippi (EUA), rejeitaram um contrato para a comemoração de um casamento entre um negro e uma branca com o argumento de que esse tipo de união não é permitido pela “crença cristã”.
O contato com os proprietários (um casal) do Boone's Camp Event Hall foi feito por LaKambria S. Welch, irmão do noivo.
Ele contou ao Washington Post que sentiu calafrios ao ouvir da proprietária no dia 31 de agosto de 2019, um sábado, que “não fazemos casamentos gays ou mestiços por causa de nossa raça cristã, quero dizer, nossa crença cristã”.
Welch disse que também é de uma família cristã, e mulher cortou a conversa dizendo que não queria discutir a sua fé.
Welch gravou o argumento da proprietária em um vídeo e o distribuiu na rede social, causando uma onda de indignação nos Estados Unidos.
Em um único dia, o vídeo foi acessado mais de dois milhões de vezes.
Tem havido muitas críticas aos “racistas odiosos”, com pedido para que o local seja fechado para o bem da humanidade.
A repercussão foi tão ampla, que um porta-voz de Booneville divulgou nota com o esclarecimento de que “o prefeito e a Câmara de vereadores não discriminam ninguém com base em raça, religião, sexo, idade, estado civil, orientação sexual ou status militar”.
Um dos proprietários, a mulher, escreveu no Facebook um longo pedido de desculpas, com uma argumentação pouco convincente.
Disse acreditar que a Bíblia condenava casamento inter-racial, até porque, quando era criança, havia no Mississippi “fronteiras raciais”.
“No sábado, meu marido me pediu para lhe mostrar na Bíblia onde estava localizado o conteúdo referente às relações birraciais”, escreveu ela.
“Estudei por um minuto e comecei a pensar na história do meu aprendizado sobre isso e de onde veio. Não consegui me lembrar de casos em que a Bíblia foi usada, dando um verso que apoiaria minha decisão. Depois de pesquisar no sábado à noite, na maior parte do dia domingo e sentar com meu pastor domingo à noite após a igreja, cheguei à conclusão de que a decisão que eu achava ter respaldo da Bíblia estava incorreta!”
A explicação levantou mais questionamentos na rede social, e o casal deletou o pedido de desculpas.
Com informação do Washington Post e de outras fontes, com foto de reprodução da rede social.
Em um único dia, o vídeo foi acessado mais de dois milhões de vezes.
Tem havido muitas críticas aos “racistas odiosos”, com pedido para que o local seja fechado para o bem da humanidade.
A repercussão foi tão ampla, que um porta-voz de Booneville divulgou nota com o esclarecimento de que “o prefeito e a Câmara de vereadores não discriminam ninguém com base em raça, religião, sexo, idade, estado civil, orientação sexual ou status militar”.
Um dos proprietários, a mulher, escreveu no Facebook um longo pedido de desculpas, com uma argumentação pouco convincente.
Disse acreditar que a Bíblia condenava casamento inter-racial, até porque, quando era criança, havia no Mississippi “fronteiras raciais”.
“No sábado, meu marido me pediu para lhe mostrar na Bíblia onde estava localizado o conteúdo referente às relações birraciais”, escreveu ela.
“Estudei por um minuto e comecei a pensar na história do meu aprendizado sobre isso e de onde veio. Não consegui me lembrar de casos em que a Bíblia foi usada, dando um verso que apoiaria minha decisão. Depois de pesquisar no sábado à noite, na maior parte do dia domingo e sentar com meu pastor domingo à noite após a igreja, cheguei à conclusão de que a decisão que eu achava ter respaldo da Bíblia estava incorreta!”
A explicação levantou mais questionamentos na rede social, e o casal deletou o pedido de desculpas.
Com informação do Washington Post e de outras fontes, com foto de reprodução da rede social.
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