A Igreja Católica e outras financiam mineração na Amazônia, como esta da foto |
Além de causar a desmatação, a mineração polui o solo e os rios, e os trabalhadores ganham pouco e são submetidos a jornadas extenuantes e a ambientes tóxicos.
Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo de Palmas, propôs no Sínodo da Amazônia que a Igreja Católica confesse com urgência seus pecados ecológicos.
Ele conclamou que os bispos e cardeais façam “uma reflexão”, porque é evidente que, com esse tipo de investimentos, “estamos ajudando a manter essas empresas que degradam o ambiente, matam o ambiente e tiram vidas”.
Acrescentou: “Estamos contribuindo para matar a vida — onde está Deus —, pensando somente no lucro econômico”.
Ele afirmou que nos manuais de teologia dos sacramentos há pecados pessoais, como não ir à missa, falar mal de alguém.
Mas nesses manuais não há pecados mais graves, disse, como “matar o homem que Deus criou”.
“Um pecado ecológico é um pecado contra Deus, porque ele é o criador de todas as coisas.”
Dom Brito disse que “poluímos as águas, os rios e o ar que respiramos estão cheios de veneno, os alimentos que ingerimos causam câncer. E nós não confessamos esses pecados”.
O dinheiro do dízimo da Igreja Católica, Metodista, Anglicana, entre outras, financiam as mineradoras já há algum tempo. Elas evitam falar sobre o assunto, dificultando o levantamento de informações.
Não se sabe o montante dos recursos investidos nem de suas consequências ecológicas, bem como sobre os lucros das Igrejas.
Dom Pedro Brito diz que a Igreja precisa para de cometer pecados ecológicos |
Com informação do site Repam (Rede Eclesial Pan-Amazônica).
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