Queda dos seguidores de Cristo se deve em grande parte às novas gerações, que querem distância das religiões |
O número de pessoas que se consideram cristãs continua caindo rapidamente, de acordo com pesquisa da PEW (Pew Research Center).
Do total dos adultos para os quais o instituto perguntou por telefone em julho de 2019 sobre religião, 65% se descreveram como cristãos, o que significa uma queda de 12 pontos percentuais em relação à última década.
Em contrapartida, os americanos que não seguem nenhuma religião — o que inclui ateu, agnósticos ou ‘nada em particular’ — aumentaram de 17% da população em 2009 para 26% agora.
As evasões mais significativas têm ocorrido nas igrejas protestantes e na Católica.
Do total dos adultos, 43% se identificaram com o protestantismo, contra 51% em 2009.
Em relação ao catolicismo, houve no mesmo período queda de 23% para 20%.
Os ateus cresceram de 2% para 4%; os agnósticos de 3% para 5%; e os sem religião ou “nada em particular” de 12% para 17%.
Integrantes de religiões não cristãs tiveram um crescimento modesto.
Como os não religiosos se concentram nas faixas etárias dos mais jovens, as sucessões de gerações tenderão a acelerar cada vez mais o afastamento das crenças.
De cada três integrantes da geração do milênio ou Y (nascidos na década de 80 até o ano 2.000), só um diz que participa uma ou duas vezes por mês de atividades religiosas.
Dessa geração, 64% admitiram pouca frequência à Igreja. Quatro em 10 disseram que raramente aparecem em um culto ou nunca.
O percentual dos que dizem que “nunca” participam de culto, 22%, é o mesmo dos que informam comparecer ao templo ao menos uma vez por semana.
Com informação do PEW.
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O QUE VALE PARA O CAPITALISMO VALE PARA O MERCADO DAS RELIGIÕES
O que vale para o capitalismo ganancioso e voraz que quer ganhar muito dinheiro em muito pouco tempo vale para o mercado do cristianismo capitalista. Algumas religiões são maiores do que outras e possuem maior penetração em determinados mercados, têm franquias espalhadas pelo mundo, utilizam-se de propaganda em vários meios de comunicação, algumas cobram uma quantia dos fiéis - é o nome dado ao rebanho, aos clientes das religiões - para que esses possam receber, no futuro, a mercadoria vendida chamada “ilusão”.
Os mercadores tele-evangelistas cristãos de mãos dadas com os maus políticos populistas regressivos e malucos autoritários no poder (com ideias anti-progressistas que governam olhando para trás e são contra e desprezam instituições (ambientais, direitos humanos...) administradas com normas e controles e desrespeitam liberdade de expressão e a diversidade de opiniões ) et caterva se propõem a entregar uma mercadoria popular, por meio da benção, para os mais pobres e necessitados, para os mais fracos, os mais doentes, entre outras categorias de posição mais baixa dentro da pirâmide social. A venda, é claro, realiza-se ao custo de um certo privilégio para os negociantes, prósperos “pastores,” homens de negócio, “ungidos do Deus Dinheiro” visíveis nas toscas tele igrejas. Se, por um lado, os maus políticos prosperam graças à ignorância do povo, o mesmo acontece no que diz respeito a certos líderes religiosos; sobrevivem às custas da cegueira das massas. È do interesse deles que esse estado monstruoso perdure para sempre.
Alguns religiosos não gostam quando usamos o termo "mercado da fé", “indústria da fé”, por considerá-lo ofensivo e depreciativo. Sentimos muito, mas não há como não reconhecer que existe mesmo um mercado da fé: são contribuições, campanhas, bandas, discos, livros, editoras, programas de rádio e Big Brother das Igrejas na TV, anúncios, cursos, escolas, venda de santinhos e "souvenir", universidades, turismo e cruzeiros marítimos religiosos, gravadoras gospel, shows de cantores gospel (rock gospel, forró gospel, funck gospel, sertanejo gospel e agora (riam!) o "católico sertanejo" ou padre sertanejo católico, (este último, o mais novo filão descoberto). Nem é preciso dizer que alguns arrebatam pessoas burras por onde passam e despertam a libido de algumas fanáticas beatas dispostas a perder a virgindade aos 40 anos ou conseguir a salvação divina com um autógrafo.
Um exemplo atual de idolatria são os cantores gospel que ganham muito dinheiro usando Jesus e o nome de Deus para enriquecer. Na verdade, a adoração e o histerismo não são dirigidos a Deus ou a Jesus, mas aos cantores que se dizem seguidores de Jesus e, se não houvesse o envolvimento de muito dinheiro com certeza, não estariam se apresentando em shows. É fácil entender que Jesus, Maomé, Buda, deuses ou religiões, não existiriam ou poderiam existir sem o maior de todos os ídolos: O dinheiro.
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