A Justiça Federal passou a ter o pastor da Assembleia de Deus Cláudio Antônio Guerra, 79, como réu sob a acusação de ele ter incinerado 12 cadáveres quando atuou como delegado de polícia da ditadura militar (1964-1985).
Guerra atuou no Dops (Departamento de Ordem Político Social), órgão de repressão e atrocidades a militantes de esquerda ou suspeitos de atividades contra o regime.
Em algumas oportunidades, protegido pela Lei da Anistia, o pastor Guerra falou que entre 1974 e 1975 jogou vários corpos em fornos de uma usina de açúcar em Campos dos Goytacazes (RJ).
O seu argumento tem sido que foi apenas um "soldado cumprindo ordens superiores",
No documentário "Pastor Cláudio" [ver abaixo] ele admitiu, diante da citação de nomes de pessoas que desapareceram na época da ditadura: "Esse aí eu matei", "esse eu incinerei".
Guerra se tornou réu porque a juíza Flávia Rocha Garcia, da 2ª Vara Federal de Campos, acatou denúncia (acusação formal) do ex-delegado por ocultação de cadáver.
O pastor acredita que a acusação não tem validade porque a "lei da anistia descriminaliza os atos para os dois lados [do torturadores e matadores do regime militar e dos terroristas]".
No entendimento da juíza, os crimes do período foram anistiados antes 1988, quando foi promulgada a "Constituição Cidadã", que fez com que o Brasil assinasse tratados e convenções internacionais de direitos humanos.
Desde fevereiro de 2019, o pastor se encontra em prisão domiciliar por ter sido condenado pelo assassinato em 1980 de sua esposa e de uma cunhada, com 19 e 11 tiros, respectivamente.
Os corpos foram encontrados em um lixão. Guerra se diz inocente desses crimes.
Com informação de Anna Virginia Balloussier, da Folha de S.Paulo, e de outras fontes.
Guerra atuou no Dops (Departamento de Ordem Político Social), órgão de repressão e atrocidades a militantes de esquerda ou suspeitos de atividades contra o regime.
Em algumas oportunidades, protegido pela Lei da Anistia, o pastor Guerra falou que entre 1974 e 1975 jogou vários corpos em fornos de uma usina de açúcar em Campos dos Goytacazes (RJ).
O seu argumento tem sido que foi apenas um "soldado cumprindo ordens superiores",
No documentário "Pastor Cláudio" [ver abaixo] ele admitiu, diante da citação de nomes de pessoas que desapareceram na época da ditadura: "Esse aí eu matei", "esse eu incinerei".
Guerra se tornou réu porque a juíza Flávia Rocha Garcia, da 2ª Vara Federal de Campos, acatou denúncia (acusação formal) do ex-delegado por ocultação de cadáver.
O pastor acredita que a acusação não tem validade porque a "lei da anistia descriminaliza os atos para os dois lados [do torturadores e matadores do regime militar e dos terroristas]".
No entendimento da juíza, os crimes do período foram anistiados antes 1988, quando foi promulgada a "Constituição Cidadã", que fez com que o Brasil assinasse tratados e convenções internacionais de direitos humanos.
Desde fevereiro de 2019, o pastor se encontra em prisão domiciliar por ter sido condenado pelo assassinato em 1980 de sua esposa e de uma cunhada, com 19 e 11 tiros, respectivamente.
Os corpos foram encontrados em um lixão. Guerra se diz inocente desses crimes.
Com informação de Anna Virginia Balloussier, da Folha de S.Paulo, e de outras fontes.
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