O governador Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal, assinou Carta de Intenções e Compromissos com parlamentares evangélicos para a construção de um museu com base em um projeto de Oscar Niemeyer que não existe.
A denúncia é do Rolando Piccolo Figueiredo, estudante de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Mackenzie e estudioso do legado de Niemeyer.
Figueiredo afirma que, "mesmo se considerarmos a ampla gama de obras executadas pelo arquiteto a partir de desenhos escassos ou pouco detalhados, neste caso não é possível sequer dizer que existe um anteprojeto — as quatro pranchas de desenho são absolutamente insuficientes para garantir uma construção cuja autoria pudesse ser atribuída postumamente".
O interesse do governador Rocha e dos parlamentares evangélicos é que os rascunhos do arquiteto tenham a viabilidade técnica reconhecida, ao menos pro forma, porque, assim, entendem eles, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) aprovará, para a obra, a doação de um terreno que se encontra em uma área histórica tambada de Brasília.
Os parlamentares evangélicos prometeram que os custos serão cobertos pelas suas emendas no Orçamento da União, às quais têm direito.
O valor estimado pelo governador é bem elástico, de R$ 38 milhões a R$ 60 milhões, sem contar o terreno de 15 mil metros quadrados.
Para Figueiredo, "tamanha quantia a um projeto novo, de qualidade e importância duvidosas", não se justifica porque há obras do patrimônio histórico entregues ao desleixo, como o Teatro Nacional, que está fechado por falta de investimentos, e "o Touring Clube — uma pequena joia tombada —, largado à própria sorte".
Com informação da revista Vitruvius e de outras fontes.
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A denúncia é do Rolando Piccolo Figueiredo, estudante de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Mackenzie e estudioso do legado de Niemeyer.
Figueiredo afirma que, "mesmo se considerarmos a ampla gama de obras executadas pelo arquiteto a partir de desenhos escassos ou pouco detalhados, neste caso não é possível sequer dizer que existe um anteprojeto — as quatro pranchas de desenho são absolutamente insuficientes para garantir uma construção cuja autoria pudesse ser atribuída postumamente".
Um dos quatro rascunhos feitos por Niemeyer |
O interesse do governador Rocha e dos parlamentares evangélicos é que os rascunhos do arquiteto tenham a viabilidade técnica reconhecida, ao menos pro forma, porque, assim, entendem eles, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) aprovará, para a obra, a doação de um terreno que se encontra em uma área histórica tambada de Brasília.
Os parlamentares evangélicos prometeram que os custos serão cobertos pelas suas emendas no Orçamento da União, às quais têm direito.
O valor estimado pelo governador é bem elástico, de R$ 38 milhões a R$ 60 milhões, sem contar o terreno de 15 mil metros quadrados.
Para Figueiredo, "tamanha quantia a um projeto novo, de qualidade e importância duvidosas", não se justifica porque há obras do patrimônio histórico entregues ao desleixo, como o Teatro Nacional, que está fechado por falta de investimentos, e "o Touring Clube — uma pequena joia tombada —, largado à própria sorte".
Com informação da revista Vitruvius e de outras fontes.
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