Acordo das religiões abraâmicas vai prolonga em muitos casos o sofrimento dos doentes terminais |
Essas religiões abraâmicas tomaram a iniciativa porque, em alguns países, pessoas em situação de extremo sofrimento têm optado por antecipar a sua morte, para que, segundo entendem, tenham o fim com dignidade.
A ideia de uma declaração conjunta pela manutenção da vida mesmo em circunstâncias terminais surgiu de uma conversa entre o rabino Avraham Steinberg e o papa Francisco.
Assinado pelo papa no dia 28 de outubro de 2019, o documento afirma que os doentes terminais devem receber cuidados paliativos e assistência espiritual e religiosa, além do apoio da família.
Diz o documento: "A eutanásia e o suicídio assistido são inerente e consequentemente errado, da perspectiva moral e religiosa, e devem ser proibidos sem exceções. Qualquer pressão sobre os pacientes que estão morrendo para acabar com suas vidas por ações ativas e deliberadas deve ser categoricamente rejeitada. ”
Em nenhum momento o texto do documento sugere que o doente deve ser consultado sobre o que quer fazer com que resta de sua própria vida.
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