Gilberto Carvalho disse que a presidente Dilma não teve apoio dos aliados evangélicos |
Em entrevista à revista Reconexão Periferias, da Fundação Perseu Abramo, vinculada ao PT, ele disse ou, para ser mais exato, confessou:
"O PRB, que era o partido ligado à Universal e à TV Record, votou contra [a Dilma, na questão do impeachment], apesar do apelo que a presidenta fez ao Edir Macedo, que fora muito beneficiado por nossa política de comunicação, com concessões, anúncios."
Hoje, o Edir Macedo está sendo "muito beneficiado" pelo presidente Bolsonaro.
Quem faz esse tipo de toma-lá-cá merece mesmo ser traído.
Dilma e Edir Macedo se mereceram.
O problema é que a barganha (não honrada pelo bispo) foi feita com o dinheiro da população.
Carvalho lamentou, na entrevista, que o PT perdeu influência em segmentos da população pobre por causa do fundamentalismo religioso (evangélico e católico), que tem uma pregação de perseguição aos homossexuais e de veto ao aborto.
Já que Carvalho resolveu falar com a sinceridade de confessionário, ele poderia ter lembrado que o responsável por escancarar as portas da política-partidária ao fanatismo religioso foi o seu amigo Lula, de cujo governo já tinha sido ministro.
Lula quis dar uma de esperto: fez um conluio com Edir Macedo e similares e deu no que deu.
Carvalho não contou tudo no confessionário. Desse jeito, ele vai para o inferno.
Com informação da Reconexão Periferias e foto de divulgação.
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