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Acordo obriga Felipe Neto a gravar que não tem prova que Malafaia explora fiéis

Youtuber teve de
 recuar da afirmação
 de que o pastor se
 enriqueceu à custa
 dos pobres

Depois de dois anos de idas e vindas, Felipe Neto e o pastor Silas Malafaia fizeram acordo na Justiça finalizando o processo aberto pelo líder da Assembleia de Deus, após crítica do youtuber nas redes sociais.

Nesse comentário Felipe Neto falava que o pastor “Malafaia explora a fé das pessoas para enriquecer”.

O acordo prevê uma gravação pela qual Felipe Neto tem obrigatoriamente de dizer que “em acordo na queixa-crime, venho esclarecer que critico a postura e não concordo com muitas coisas que o pastor Silas Malafaia fala, mas não posso provar e afirmar que ele se enriquece através de seus fiéis”.

Fama x Fama

Felipe Neto, que se denomina não-teísta, tem agora 31 anos e fez fama na internet como youtuber desde abril de 2010, quando começou a postar críticas polêmicas contra artistas, políticos e a população em geral. 

Ganhou fama entre os jovens, é controvertido entre educadores e acumula 34 milhões de seguidores.

Seu público ampliou depois que a pauta de costumes conservadores tomou conta de uma parte do eleitorado e ele ganhou apoio da ala progressista da sociedade quando começou a apoiar minorias.

Também polemista e televangelista há quase 40 anos, Malafaia, com 61 anos, é líder do ministério Vitória em Cristo, ligado à Assembleia de Deus. 

Malafaia é conhecido por sua atuação política tendo apoiado já José Serra e Aécio Neves e, segundo  acadêmicos, é um dos responsáveis pela disseminação do “discurso de ódio” contra direitos das minorias LGBTQ+, o direito ao aborto bem como por ser um dos líderes da chamada teologia da prosperidade. 

Dentre esses acadêmicos destacam-se Liriam Sponholz, do Institute for Comparative Media and Communication Studies (CMC), da Áustria e Rogério Christofoletti, da Universidade Federal de Santa Catarina.

Malafaia também se celebrizou por afrontar diretamente e por muitas vezes seus concorrentes evangélicos como o bispo Edir Macedo, líder da IURD e o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus.

Com informação do Globo (coluna de Lauro jardim), Veja e Folha/Uol e Global Media and Communication, com fotos de divulgação. 



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Comentários

Anônimo disse…
Só idiota acredita que Silas Maracutaia não é ladrão, o cara recebeu 1 bilhão de reais de um único doador, óbvio que é dinheiro do tráfico que lava dinheiro em suas igrejas pra campanha de políticos.
Leandro Bueno disse…
Parece que a coisa foi bem mais ampla do que isso a motivar o processo de Malafaia. “Silas Malafaia está me processando criminalmente, buscando minha condenação à prisão, simplesmente por eu ter acabado com seu esquema de boicotes a empresas que apoiam causas LGBT. Meu vídeo continua no ar, minha luta contra o processo será até o fim”, escreveu à época o youtuber. Se isso ocorreu, de fato, pergunto: Ele tinha provas do tal "esquema"? Por que se não tinha provas disso, o melhor mesmo foi ele fazer um acordo.

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