Pular para o conteúdo principal

Mãe processa padre por dizer que filho suicida poderia não ir para o Céu

Don LaCueta sugeriu
 várias vezes que Maison
 iria para o inferno

Linda Hullibarger entrou com processo judicial contra o padre Don LaCueta (foto), Arquidiocese de Detroit (EUA) e Igreja Nossa Senhora do Monte por grave e permanente sofrimento emocional, vergonha, humilhação, perda de fé e incapacidade de trabalhar.

Em 2018, no funeral de Maison (foto), filho de 18 anos Linda e Jeff, o padre disse não ter certeza de que o rapaz ia para o Céu porque tinha cometido suicídio.

Linda afirmou no processo aberto no Tribunal do Condado de Wayne, Michigan, que, na época, esperava que LaCuesta dissesse palavras de conforto, mas ele só agravou o seu estado emocional, referindo-se ao "suicídio" seis vezes, embora a família não tivesse divulgado a causa da morte do rapaz.

Quando o padre começou a falar em "suicídio", Jeff lhe pediu em seu ouvido que parasse, mas o sacerdote prosseguiu com sua pregação sugerindo que a alma de Maison ia para o inferno.

Por intermédio de seus advogados, Linda emitiu a seguinte nota à imprensa: ″ [No] funeral de nosso filho fomos derrubados mais uma vez, quando a expectativa era de obter solidariedade. "Nós não tínhamos ideia, nenhuma indicação de que isso iria acontecer ... Nenhum pai, irmão ou membro da família deveria, jamais, ter que passar pelo que passamos".

A Igreja Católica, como outras, condena o suicídio, mas não há obrigação de o padre falar sobre isso em funeral.

Linda e seus seis filhos estão pedindo uma indenização superior a US$ 25.000.

Os advogados de Linda descobriram que o padre LaCueta já tinha feito pregação semelhante em outros funerais, e a Igreja só agora o proibiu de tal serviço, por causa da repercussão do caso Hullibarger.

Linda contou que conseguiu se reunir com o arcebispo Allen Vigneron para pedir a remoção de LaCuesta daquela igreja.

De acordo com ela, Vigneron lhe disse que "deixasse [o caso] para lá e que procurasse ajuda [psicológica]".

Jeff e Linda foram foram
 surpreendidos pela pregação
 condenatória do padre

Com informação do Monroe News e de outras fontes, com fotos de domínio público.



Proibido o livro do padre que liga a umbanda ao demônio

Padre Melo admite que ateu não é necessariamente má pessoa

Onde termina o extremismo religioso e começa a loucura?

Acabar com a intolerância cristã é grande desafio, admite pastora




Comentários

MAURÃO disse…
Pra que merda SERVE um eclesiástico? PARA O DESSERVIÇO à humanidade.
Sou ateu, não sou um pária na sociedade. Ainda que invertam tudo, mas a mim ninguém ler ao contrário.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Dawkins é criticado por ter 'esperança' de que Musk não seja tão estúpido como Trump

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l

Proibido o livro do padre que liga a umbanda ao demônio

Padre Jonas Abib foi  acusado da prática de  intolerância religiosa O Ministério Público pediu e a Justiça da Bahia atendeu: o livro “Sim, Sim! Não, Não! Reflexões de Cura e Libertação”, do padre Jonas Abib (foto), terá de ser recolhido das livrarias por, nas palavras do promotor Almiro Sena, conter “afirmações inverídicas e preconceituosas à religião espírita e às religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, além de flagrante incitação à destruição e ao desrespeito aos seus objetos de culto”. O padre Abib é ligado à Renovação Carismática, uma das alas mais conservadoras da Igreja Católica. Ele é o fundador da comunidade Canção Nova, cuja editora publicou o livro “Sim, Sim!...”, que em 2007 vendeu cerca de 400 mil exemplares, ao preço de R$ 12,00 cada um, em média. Manuela Martinez, da Folha, reproduz um trecho do livro: "O demônio, dizem muitos, "não é nada criativo". (...) Ele, que no passado se escondia por trás dos ídolos, hoje se esconde no

Condenado por estupro, pastor Sardinha diz estar feliz na cadeia

Pastor foi condenado  a 21 anos de prisão “Estou vivendo o melhor momento de minha vida”, diz José Leonardo Sardinha (foto) no site da Igreja Assembleia de Deus Ministério Plenitude, seita evangélica da qual é o fundador. Em novembro de 2008 ele foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado por estupro e atentado violento ao pudor. Sua vítima foi uma adolescente que, com a família, frequentava os cultos da Plenitude. A jovem gostava de um dos filhos do pastor, mas o rapaz não queria saber dela. Sardinha então disse à adolescente que tinha tido um sonho divino: ela deveria ter relações sexuais com ele para conseguir o amor do filho, e a levou para o motel várias vezes. Mas a ‘profecia’ não se realizou. O Sardinha Jr. continuou não gostando da ingênua adolescente. No texto publicado no site, Sardinha se diz injustiçado pela justiça dos homens, mas em contrapartida, afirma, Deus lhe deu a oportunidade de levar a palavra Dele à prisão. Diz estar batizando muita gen

Veja os 10 trechos mais cruéis da Bíblia

Profecias de fim do mundo

O Juízo Final, no afresco de Michangelo na Capela Sistina 2033 Quem previu -- Religiosos de várias épocas registraram que o Juízo Final ocorrerá 2033, quando a morte de cristo completará 2000. 2012 Quem previu – Religiosos e teóricos do apocalipse, estes com base no calendário maia, garantem que o dia do Juízo Final ocorrerá em dezembro, no dia 21. 2011 Quem previu – O pastor americano Harold Camping disse que, com base em seus cálculos, Cristo voltaria no dia 21 de maio, quando os puros seriam arrebatados e os maus iriam para o inferno. Alguns desastres naturais, como o terremoto seguido de tsunami no Japão, serviram para reforçar a profecia. O que ocorreu - O fundador do grupo evangélico da Family Radio disse estar "perplexo" com o fato de a sua profecia ter falhado. Ele virou motivo de piada em todo o mundo. Camping admitiu ter errado no cálculo e remarcou da data do fim do mundo, que será 21 de outubro de 2011. 1999 Quem previu – Diversas profecias