Ligado à Igreja Universal, Vavá Martins alterou um projeto de lei para beneficiar eventos religiosos |
Como relator de um projeto de reconhecimento da "música gospel como manifestação cultural" da Comissão de Cultura da Câmara, Martins pediu a substituição da palavra "gospel" por "religiosa", estendo a validade da lei a eventos das igrejas — evangélicas, católicas e demais.
O projeto segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, se for aprovada, será submetida a plenário.
A distorção de um projeto de lei com a inclusão (ou retirada) de benefício não previsto no texto original é chamada de "jabuti".
Trata-se de uma referência ao dito popular de que jabuti não sobe em árvore e se ele ali está é porque alguém o colocou.
O que o Vavá Martins fez ocorre com frequência com seus colegas da bancada evangélica: eles criam brechas na legislação para favorecer a religião, e não a população em geral.
Em um país cuja Constituição diz que Igreja e Estado estão separados, esse tipo de malandragem não deveria ocorrer.
Essa é a segunda vez que Vavá Martins se destaca no noticiário.
A primeira foi quando ele votou contra a permanência do Coaf no Ministério da Justiça, de Sérgio Moro.
O Coaf é um banco de dados pelo qual é possível combater a lavagem de dinheiro, e o seu lugar deveria ser o ministério de Sérgio Moro, e não o da Economia.
Com informação da Folha de S.Paulo e de outras fontes.
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Comentários
Liberdade religiosa, esotérica e afins é algo DA PESSOA crédula. Agora essa de igrejas, "igrejas" ("empresas" de venda de baboseiras e falcatruas), serviços esotéricos, instituições semelhantes e afins deveriam pagar MUITO imposto. Além de proibição de utilizar termos como "Ciência", "cura", "tratamento" etc assim como procedimentos semelhantes e promoção de preconceitos.
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