Neste campo de extermínio, os nazistas mataram 1 milhão de pessoas, na maioria judeus |
Pressionada por críticas, a gigante do comércio online Amazon removeu de sua página objetos com imagens [um exemplo acima] do antigo campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, que estavam sendo vendidos como lembranças natalinas por uma loja dentro do site.
Abridores de garrafa, mouse pads e enfeites para árvores de Natal eram comercializados como “lembranças de viagens”, junto a peças decorativas de cidades e monumentos de todo o mundo.
Em um post no Twitter, o Museu de Auschwitz criticou duramente a venda de produtos alusivos ao maior campo de concentração utilizado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
“Auschwitz em um abridor de garrafas é bastante perturbador e desrespeitoso”, publicou o museu no dia 1º de dezembro de 2019), pedindo que a gigante do varejo online removesse os itens.
Um porta-voz da companhia disse à DW que os itens foram retirados do site.
“Todos os vendedores devem seguir nossas diretrizes de venda, e aqueles que não o fizerem estarão sujeitos à ação, incluindo a possível remoção de sua conta. Os produtos em questão foram removidos”, declarou.
Apesar de os objetos terem sido retirados do ar, a loja do vendedor permaneceu aberta.
No início deste ano, a Amazon já havia enfrentado reações negativas na internet por vender tapetes e sapatos com imagens de deuses hindus. Milhares de usuários de mídias sociais pediram, principalmente na Índia, boicote ao site de compras.
O Museu de Auschwitz utiliza regularmente as redes sociais para chamar atenção para as atrocidades cometidas pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial e também para recordar vítimas do Holocausto. Localizado no sul da Polônia, Auschwitz foi o maior campo de extermínio nazista.
Ao menos 1 milhão de pessoas — a maioria judeus — morreram no local entre 1940 e 1945, até a libertação dos prisioneiros restantes por tropas soviéticas. .
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