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Maior taxa de reprovação à atuação do Supremo Tribunal é a dos ateus, com 55%

Os ateus são o segmento da sociedade que mais reprova a atuação do STF (Supremo Tribunal Federal), com mais da metade deles, 55%.

Essa taxa está 16 pontos percentuais acima da média de 39% da avaliação apurada para população brasileira em geral sobre o STF.

No grupo dos sem religião a taxa de desaprovação é também significativa, 47%.

Os dados são da pesquisa que o Datafolha fez entre os dias 5 e 6 de dezembro de 2019, com 2.948 pessoas em 176 cidades.



A taxa de rejeição ao STF se revelou maior nos segmentos mais escolarizados, onde se encontram os ateus e os sem religião.

Entre os evangélicos, dos quais muitos criticam os ministros do Supremo por serem, segundo eles, condescendentes com reivindicação do movimento gay, por exemplo, a taxa de ruim/péssimo é (38%), alta, mas abaixo da dos ateus.

Católicos e evangélicos apresentam praticamente as mesmas taxas de avaliação (ver gráfico abaixo).

A militância dos ateus que se manifesta na internet critica o Supremo por entender que a mais elevada instância de Justiça do país não tem defendido a separação entre Estado e Igreja como deveria.

A decisão do Supremo de legalizar o ensino religioso confessional é um exemplo, ainda que a disciplina não seja obrigatória.

Os ateus sempre lembram que há no plenário do STF um crucifixo, símbolo católico, em um ponto elevado, acima do brasão do Estado brasileiro.

Dos 11 ministros do Supremo, sete são católicos, dois judeus e dois que informam se têm ou não religião.


Avaliação em percentuais do
STF de religiosos e descrentes






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