[texto opinativo] O CFP (Conselho Federal de Psicologia) cassou o registro profissional de Patrícia de Souza Teixeira por ela ter manifestado preconceito contra homossexuais em vídeo no qual critica a "ideologia de gênero".
A cassação ocorreu no dia 18 de outubro de 2019, e Patrícia foi informada oficialmente da decisão no dia 5 de dezembro.
A informação é do site Gospel Prime, que identifica a ex-profissional como "psicóloga cristã".
Para o Conselho, não se pode associar a psicologia a uma religião, porque, caso contrário, haverá o risco por parte do profissional de emitir um juízo de valor com base em sua crença, o que é preconceito.
No vídeo [ver abaixo], que foi divulgado nas redes sociais em 2015, Patrícia faz um alerta contra a "ideologia de gênero" que, segundo ela, se contrapõe à "família tradicional" ao defender que as crianças devem ser criadas como "neutras", sem definição de sexo.
Sem apresentar provas, ela critica, também, as escolas por estarem a serviço dessa "ideologia", interferindo na educação das crianças, em prejuízo das atribuições que cabem aos pais.
Esse "posicionamento profissional" de Patrícia é, na verdade, uma pregação cristã de discriminação e perseguição aos homossexuais, e não uma orientação da psicologia, que, como ciência, não tem "ideologia", seja do que for.
Trata-se de um argumento que sustenta a "cura gay".
Inicialmente, a "psicóloga cristã" foi processada pelo Conselho Regional de Psicologia da 12ª região, cuja jurisdição é Santa Catarina. Depois, o caso foi para o CFP, que confirmou a cassação do registro.
Jorge Vacite Neto, advogado de defesa de Patrícia, afirmou que a punição foi desproporcional.
Ele argumentou que a sua cliente se manifestou em caráter pessoal, e não no exercício de sua profissão, mas no vídeo Patrícia colocou o seu registro profissional, CRP 12/06777.
Com informação do Gospel Prime, de vídeo e de outras fontes.
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A informação é do site Gospel Prime, que identifica a ex-profissional como "psicóloga cristã".
Para o Conselho, não se pode associar a psicologia a uma religião, porque, caso contrário, haverá o risco por parte do profissional de emitir um juízo de valor com base em sua crença, o que é preconceito.
No vídeo [ver abaixo], que foi divulgado nas redes sociais em 2015, Patrícia faz um alerta contra a "ideologia de gênero" que, segundo ela, se contrapõe à "família tradicional" ao defender que as crianças devem ser criadas como "neutras", sem definição de sexo.
Sem apresentar provas, ela critica, também, as escolas por estarem a serviço dessa "ideologia", interferindo na educação das crianças, em prejuízo das atribuições que cabem aos pais.
Esse "posicionamento profissional" de Patrícia é, na verdade, uma pregação cristã de discriminação e perseguição aos homossexuais, e não uma orientação da psicologia, que, como ciência, não tem "ideologia", seja do que for.
Trata-se de um argumento que sustenta a "cura gay".
Inicialmente, a "psicóloga cristã" foi processada pelo Conselho Regional de Psicologia da 12ª região, cuja jurisdição é Santa Catarina. Depois, o caso foi para o CFP, que confirmou a cassação do registro.
Jorge Vacite Neto, advogado de defesa de Patrícia, afirmou que a punição foi desproporcional.
Ele argumentou que a sua cliente se manifestou em caráter pessoal, e não no exercício de sua profissão, mas no vídeo Patrícia colocou o seu registro profissional, CRP 12/06777.
Com informação do Gospel Prime, de vídeo e de outras fontes.
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