Há indícios de que a domesticação alterou a genética das feições do humano moderno, à direita na ilustração, e comparação com o neandertal |
A conclusão é de um estudo conduzido pelo biólogo molecular Giuseppe Testa, da Universidade de Milão.
Pelo estudo, há evidências genéticas de que os humanos se domesticaram, após o desaparecimento de seus parentes, os neandertais e denisovanos, há 600.000 anos.
A domesticação dos cães, por exemplo, os tornou dóceis, o que implicou mudanças em sua fisiologia.
Os dentes ficaram menores e as orelhas obtiveram maior flexibilidade.
Com os humanos, teria ocorrido algo parecido quando eles passaram a conviver relativamente em paz uns com outros, tornando-se colaborativos.
As suas sobrancelhas se suavizaram, dando-lhes uma aspecto menos agressivo, e o crânio diminuiu, apesar do seu cérebro grande.
Todos animais domesticados, o que inclui os humanos, possuem semelhanças na formação da crista neural, que é composta por células-troncos que contribuem para formação de ossos, cartilagem, neurônios e o sistema nervoso periférico.
Pela teoria da evolução, cujo régua do tempo é fixada em milhares de anos, a domesticação só ocorreu recentemente.
Richard Wrangham, biólogo da Universidade de Harvard, disse que o estudo de Giuseppe Testa impressiona porque dá credibilidade à percepção de que os humanos modernos parecem tão diferentes de seus ancestrais primatas porque se domesticaram.
Com informação do site Science de outras fontes.
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