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Político holandês publica caricatura de Maomé vencedora de concurso


Conhecido por seu discurso anti-islã, o holandês Geert Wilders (foto abaixo) deu por encerrado um concurso de caricatura de Maomé, anunciando como vencedor um desenho escuro de um homem barbudo com sobrancelha franzida e lenço preto na cabeça.

O desenho foi publicado nas redes sociais, como o Twitter e o Facebook. Não foi divulgado o nome do autor da caricatura.

De extrema-direita e dirigente do maior partido de oposição, Wilders sofre constantemente ameaças de morte, como em 2018, quando tentou organizar um concurso sobre o profeta e desistiu.

Para muitos muçulmanos, a representação de Maomé é altamente ofensiva.

“A liberdade de expressão deve prevalecer sobre a violência e as fátuas islâmicas”, disse Wilders à agência pública alemã de jornalismo Deutsche Welle, que incorporou na entrevista um Twitter do político com a reprodução da caricatura.

Wilders sofre com frequência
 ameaças de morte

Com informação da Deutsche Welle e de outras fontes.





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Comentários

deuses Existem? disse…
Na visão muçulmana, o Islã surgiu desde a “criação do homem”, ou seja, desde Adão, Abrão, Noé, Moisés, Jesus, sendo este o primeiro profeta dentre inúmeros outros, para diversos povos, sendo o último Maomé que não se diz filho de Deus, mas eleito, escolhido por Alá, que enviou o anjo Gabriel. Não representam a fisionomia de Deus, nem mesmo a dos profetas. O Islã proíbe as imagens, porque o Criador não gerado não poderia ser representado. O Deus dos judeus nunca se mostrou, fez-se ouvir, o que é diferente. No Alcorão, a representação de Deus é estritamente proibida. Para os islâmicos também Deus está acima da humanidade. Mas se você lhe dá o rosto de Cristo, então ele se torna homem. É muito mais fácil se ver no olhar infeliz de Cristo! Se você achar que ele é o Filho de Deus feito homem, sim, mas se não admitir, é uma ofensa a Deus.

O Islamismo não permite que se façam ídolos de Deus justamente por esse motivo: para que não seja identificado de modo algum com a matéria. Nenhum ídolo, nenhuma imagem pode ser feita de Deus, porque a imagem produz a ideia de sua substância, e ele não é substância. O islã wahabita , versão mais radical do Wahabismo que acreditam poder considerar infiéis outros muçulmanos, proíbe rezas para santos e pessoas que tenham morrido, peregrinações a tumbas e mesquitas especiais e festivais religiosos. Pior ainda, é o retorno à idade da ignorância, à adoração dos ídolos e das pedras sagradas. O Profeta se irritava tanto com a adoração do Sol, em prática entre os politeístas, e escolheu o Crescente pedaço de lua como símbolo do Islã. O crescente permite não confundir a Lua com o céu. Mohammed percebeu que as brigas entre as diversas tribos árabes, cada uma acreditando em um Deus diferente, só prejudicavam a vida e os interesses de todos. Melhor seria se todos acreditassem em um só Deus.

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