Bolsonarista, Alvim acabou assumindo que é admirador do ministro da Propaganda nazista, Goebbels |
Alvim é, na verdade, um católico fanático (Goebbels não chegou a tanto), e a importância de destacar esse fato é mostrar que tipo de pessoas faz parte de um governo de extrema-direita declaradamente inimigo do Estado laico, pois o slogan do presidente Bolsonaro diz que “Deus está acima de todos”.
Até o começo de 2017, Alvim se considerava ateu. Ele se converteu com grande fervor ao catolicismo quando houve o “milagre” do desaparecimento do tumor que tinha no intestino. Começou a ir à missa até duas vezes por dia.
A sua conversão ao catolicismo o levou para a extrema-direita e ao bolsonarismo, ao se tornar pupilo do guru católico Olavo de Carvalho.
Foi quando ele começou a falar na criação de “uma máquina de guerra cultural”, para defender, entre outras coisas, o cristianismo.
Seria, da parte de Alvim, um gesto em agradecimento ao milagre que ele acha ter recebido.
“Jesus Cristo fez um milagre na minha vida, me curando de uma doença que estava me matando”, disse ele em uma entrevista à revista Época.
“E, como Paulo, vivo agora uma segunda chance. E a dedico, com todas as minhas forças, a celebrar a glória de Deus.”
O status da conta do Whatsapp de Alvim é “Deus vult”, uma expressão utilizada pela direita religiosa que significa “Deus quer”.
Alvim citou a frase de Goebbels em um vídeo [ver abaixo] onde fez o anúncio do Prêmio Nacional das Artes, ao som de Richard Wagner, compositor de música clássica do qual Hitler gostava muito.
Diante das primeiras acusações do uso de um famoso discurso de Goebbels, Alvim disse que suas palavras coincidiram com a do ministro de Propaganda de Hitler, mas que ele não concordava com as atrocidades nazistas.
Depois, Alvim assumiu que tinha plagiado Goebbels e que, no caso, endossava o que o nazista dissera.
“[As ideias do nazista] são perfeitas e assino embaixo”.
Seguem a frase de um e a de outro
Goebbels
“A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páteos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada.”
Alvim
“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada.”
De sua própria autoria, Alvim dizia coisas assim: “Meu alinhamento irrestrito com o Presidente Bolsonaro é um desdobramento da minha conversão ao cristianismo.”
Talvez o maior risco do Governo Bolsonaro não seja o desequilibrado presidente, mas os fanáticos cristãos que são seus assessores.
Com informação do Youtube e de outras fontes.
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Comentários
O DIA EM QUE EU PASSAREI A RESPEITAR O CRISTIANISMO. O amor, a misericórdia, a compaixão e a bondade não podem ser prescritos com sangue, suor, lagrimas, ranger de dentes, guerras, carnificinas e genocídios. O dia em que o cristianismo for uma religião e não um autoritário, pretensioso, prepotente, arrogante, sanguinário e demoníaco partido político missionário, dogmático e absolutista, com pretensões estatais e republicanas, cujo único objetivo é restabelecer teocracias hegemônicas, ditatoriais e tirânicas, seja pelas urnas democráticos, seja por forças policialescas ameaçadoras, inquisidoras e judiciárias anticientíficas, aí então eu passarei a respeitar o cristianismo, com os meus melhores e mais elevados instintos. LUÍS CARLOS BALREIRA. PRESIDENTE MUNDIAL DA LEGIÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA.
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