Na edição de cinco anos do atentado, jornal destaca que agora há novas censuras, as das redes sociais |
Cem pessoas reuniram-se em frente às antigas instalações do semanário satírico, no centro de Paris, onde, por volta do mesmo horário, em 7 de janeiro de 2015, dois jihadistas, os irmãos Sherif e Said Kouachi, invadiram a redação da revista e mataram 12 pessoas, entre funcionários e artistas
O semanário satírico tornou-se alvo de islamitas depois de publicar vários desenhos ironizando o profetá Maomé, em 2012, 2011 e 2006.
O semanário satírico tornou-se alvo de islamitas depois de publicar vários desenhos ironizando o profetá Maomé, em 2012, 2011 e 2006.
Os irmãos afirmaram ter agido para se vingar da publicação no jornal de charges de Maomé, consideradas ofensivas para os muçulmanos.
"Vingamos o Profeta Maomé. Matamos o Charlie Hebdo!", gritaram enquanto fugiam do local do ataque.
Esses atos envolvem vários membros do governo, incluindo o Ministro do Interior, o Ministro da Justiça e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.
De maio a julho de 2020, 14 suspeitos acusados de fornecer apoio logístico aos irmãos Kouachi e Coulibaly serão julgados em Paris perante um tribunal criminal especial.
Os motivos do massacre realizado no Charlie Hebdo, apesar de terem desencadeado solidariedade e apoio à liberdade de expressão, fizeram com que as charges, um meio político de opinião, se tornassem um gênero ameaçado, em meio aos jornais cada vez mais temerosos de publicá-las e a redes sociais prontas para expressar indignação em relação a elas.
Capa do jornal do quarto aniversário do atentado |
Com informação de sites franceses.
'Charlie Hebdo' com Deus na capa afirma que o 'assassino continua solto'
Diretor do 'Charlie Hebdo' afirma que atentado reforçou seu ateísmo
Charlie Hebdo diz ser jornal ateu e põe de novo Maomé na capa
Charlie provoca o terror: 'Vocês têm balas, e nós, champanhe'
Comentários
Postar um comentário