Alexya frequentou a Igreja Católica até aos 28 anos e pretendia se tornar padre |
O bispo trans Ines-Paul Baumann veio da Alemanha para conduzir a cerimônia, em 26 de janeiro de 2020.
Como homem gay, Alexya frequentou a Igreja Católica até os 28 anos e pretendia se tornar padre. Chegou a frequentar um seminário.
“Aos 8 anos, fui sozinha pedir para fazer catequese. A igreja era o único lugar que eu não apanhava.”
Quando se casou com Roberto, decidiu se assumir como mulher trans.
Alexya é professora de português da rede estadual de ensino há 16 anos.
Ela e Roberto têm duas filhas, uma de 13 anos e outra de 8. Ambas são transgêneras.
Até recentemente, Alexya não imagina que um dia pudesse se tornar reverenda de uma igreja cristã.
“Quando fui instalada pastora, há dois anos, já foi um reboliço. Até então não existia uma pastora trans no Brasil.”
“Cresci ouvindo que LGBT não era obra de Deus, que LGBT ia para o inferno. Ali [na ICM] eu consegui entender que sou trans e agora caminho com tranquilidade.”
A tranquilidade de Alexya é interrompida quando alguém, diante dela, faz o sinal da cruz.
“[Há pessoas que] entendem que sou a personificação do mal, que sou uma herege, uma blasfemadora dos assuntos de Deus.”
Ela segue firme em frente porque entende que Jesus foi o primeiro transgênero.
Argumenta que, quando encarnou no útero de Maria, Jesus transgrediu do gênero divino para o humano.
“Originalmente, Jesus era de um jeito e, depois, assume outra condição, assim como toda pessoa trans."
Com informação do Huffpost Brasil e foto de arquivo pessoal.
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