Pular para o conteúdo principal

Michelangelo se inspirou em corpos de pessoas de bordel para pintar a Capela Sistina

Homossexual, o artista
colocou na capela que
via nas casas de banho

O pintor, escultor, poeta e arquiteto Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (1475-1564) se inspirou nos corpos viris de operários frequentadores de prostíbulos para pintar os nus e seminus dos afrescos do Juízo Final, na Capela Sistina.

É o que afirma a historiadora de arte Elena Lazarini, da Universidade de Pisa, Itália. Em 2010, ela causou polêmica ao anunciar essa sua tese em um artigo para o jornal italiano Corriere della Sera. Agora, ela publicou a sua pesquisa no livro "Nudez, arte e decoro — Variações estéticas nos tratados da arte renascentista" (livre tradução para o português).

Elena diz que os afrescos confirmam que Michelangelo era profundo conhecedor de anatomia. Ela observa que a pintura mostra os músculos tensos após um dia duro de trabalhadores serviçais, o que se reflete no rosto deles.




Michelangelo, um homossexual não assumido, era assíduo frequentador de bordéis, que em muitos casos se apresentavam como casas de banhos. Mal comparando, seriam as casas de massagem de hoje no Brasil.

No livro, Lazarrini mostra que muitos dos santos e infiéis do Juízo Final são retratados em posições obscenas. É o caso de um condenado que é puxado para o inferno pelos testículos. Há também beijos e abraços ambíguos, sugerindo homossexualidade.

Ela diz que não só Michangelo, mas outros artistas, como Leonardo da Vinci e Bronzino, frequentavam em Roma e Florença esses pontos de prostituição masculina e feminina.

O Juízo Final — 3,7 m por 12,2m — foi pintado entre os anos de 1.536 e 1.541. Michelangelo teria feito a obra a contra-agosto porque se considerava mais escultor do que pintor.

A hierarquia da Igreja Católica chegou a cogitar a demolição da Capela Sistina por causa do erotismo do artista. Para aplacar a ira de bispos e arcebispos, o papa Pio V (1504-1572) pediu ao artista Daniele da Volterra que cobrisse a genitália de algumas figuras.

A Capela Sistina fica no Palácio Apostólico, residência oficial do papa no Vaticano. Na época em que Michangelo pintou os afrescos, Biagio da Cesena, mestre de cerimônias do papa Júlio II, disse que a obra era mais adequada para “banhos públicos e tabernas” do que para um local de culto.


Com informação das agências.






Na caça à nudez, Malafaia dos católicos critica a Capela Sistina

No Reino Unido, catedral instala tobogã de 15 metros para atrair fiéis

Da Vinci provavelmente era ateu, escreve autor de biografia

Templo na Tailândia põe Buda junto com Superman e Batman




Comentários

Ricardo disse…
Michelangelo era gay?!?!?!?!? Oh, que absurdo!!!
Baseava seus nus em homens musculosos! Oh, que que heresia!!!!

Sério, Paulo, existem assuntos mais polêmicos e urgentes para serem tratados...
Georgia Mantega disse…
No Brasil o equivalente não seriam as casas de massagem, mas as saunas, os cinemas de pegação e as academias de artes marciais e malhação de subúrbio, onde pululam os chamados "galetos", ou cafuçus da hora. Tenho várias amigas do exército, da polícia, dos bombeiros, que "pegam" seus efebos diretamente nesses locais, porque não querem se colocar no mesmo "nível" das diretoras globais, cabeleireiras chiquérrimas e ricas tresloucadas, e socialites, que são todas marias-chuteiras e marias-tatames. O fato é que nada mais lógico que procurar homens bonitos onde a crueldade e a violência internalizadas esculpem estas belíssimas lições vivas de desenho anatômico. E cá entre nós e os padres que não mais nos confessam, (quem é a louca que ainda conta pecados pra essas loucas?); aposto que a Michelle Angela adorava tirar uma casquinha, espécie de caixinha adicional, ou couvert gastronômico-artístico. Se me for permitida a analogia com a fixação dela em santos e igrejas, aposto que ela adorava um noviço ou guarda suíço cerimonial.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Seleção de vôlei sequestrou palco olímpico para expor crença cristã

Título original: Oração da vitória por Daniel Sottomaior (foto) para Folha de S.Paulo Um hipotético sujeito poderoso o suficiente para fraudar uma competição olímpica merece ser enaltecido publicamente? A se julgar pela ostensiva prece de agradecimento da seleção brasileira de vôlei pela medalha de ouro nas Olimpíadas, a resposta é um entusiástico sim! Sagrado é o direito de se crer em qualquer mitologia e dá-la como verdadeira. Professar uma religião em público também não é crime nenhum, embora costume ser desagradável para quem está em volta. Os problemas começam quando a prática religiosa se torna coercitiva, como é a tradição das religiões abraâmicas. Os membros da seleção de vôlei poderiam ter realizado seus rituais em local mais apropriado. É de se imaginar que uma entidade infinita e onibenevolente não se importaria em esperar 15 minutos até que o time saísse da quadra. Mas uma crescente parcela dos cristãos brasileiros não se contenta com a prática privada: para

Dawkins é criticado por ter 'esperança' de que Musk não seja tão estúpido como Trump

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Veja os 10 trechos mais cruéis da Bíblia

Condenado por estupro, pastor Sardinha diz estar feliz na cadeia

Pastor foi condenado  a 21 anos de prisão “Estou vivendo o melhor momento de minha vida”, diz José Leonardo Sardinha (foto) no site da Igreja Assembleia de Deus Ministério Plenitude, seita evangélica da qual é o fundador. Em novembro de 2008 ele foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado por estupro e atentado violento ao pudor. Sua vítima foi uma adolescente que, com a família, frequentava os cultos da Plenitude. A jovem gostava de um dos filhos do pastor, mas o rapaz não queria saber dela. Sardinha então disse à adolescente que tinha tido um sonho divino: ela deveria ter relações sexuais com ele para conseguir o amor do filho, e a levou para o motel várias vezes. Mas a ‘profecia’ não se realizou. O Sardinha Jr. continuou não gostando da ingênua adolescente. No texto publicado no site, Sardinha se diz injustiçado pela justiça dos homens, mas em contrapartida, afirma, Deus lhe deu a oportunidade de levar a palavra Dele à prisão. Diz estar batizando muita gen

Proibido o livro do padre que liga a umbanda ao demônio

Padre Jonas Abib foi  acusado da prática de  intolerância religiosa O Ministério Público pediu e a Justiça da Bahia atendeu: o livro “Sim, Sim! Não, Não! Reflexões de Cura e Libertação”, do padre Jonas Abib (foto), terá de ser recolhido das livrarias por, nas palavras do promotor Almiro Sena, conter “afirmações inverídicas e preconceituosas à religião espírita e às religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, além de flagrante incitação à destruição e ao desrespeito aos seus objetos de culto”. O padre Abib é ligado à Renovação Carismática, uma das alas mais conservadoras da Igreja Católica. Ele é o fundador da comunidade Canção Nova, cuja editora publicou o livro “Sim, Sim!...”, que em 2007 vendeu cerca de 400 mil exemplares, ao preço de R$ 12,00 cada um, em média. Manuela Martinez, da Folha, reproduz um trecho do livro: "O demônio, dizem muitos, "não é nada criativo". (...) Ele, que no passado se escondia por trás dos ídolos, hoje se esconde no

Santuário Nossa Senhora Aparecida fatura R$ 100 milhões por ano

Basílica atrai 10 milhões de fiéis anualmente O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida é uma empresa da Igreja Católica – tem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – que fatura R$ 100 milhões por ano. Tudo começou em 1717, quando três pescadores acharam uma imagem de Nossa Senhora no rio Paraíba do Sul, formando-se no local uma vila que se tornou na cidade de Aparecida, a 168 km de São Paulo. Em 1984, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu à nova basílica de Aparecida o status de santuário, que hoje é uma empresa em franca expansão, beneficiando-se do embalo da economia e do fortalecimento do poder aquisitivo da população dos extratos B e C. O produto dessa empresa é o “acolhimento”, disse o padre Darci José Nicioli, reitor do santuário, ao repórter Carlos Prieto, do jornal Valor Econômico. Para acolher cerca de 10 milhões de fiéis por ano, a empresa está investindo R$ 60 milhões na construção da Cidade do Romeiro, que será constituída por trê

Psicóloga defende Feliciano e afirma que monstro é a Xuxa

Marisa Lobo fez referência ao filme de Xuxa com garoto de 12 anos A “psicóloga cristã” Marisa Lobo (foto) gravou um vídeo [ver abaixo] de 2 minutos para defender o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da crítica da Xuxa segundo a qual ele é um “monstro” por propagar que a África é amaldiçoada e a Aids é uma “doença gay”. A apresentadora, em sua página no Facebook, pediu mobilização de seus fãs para que Feliciano seja destituído da presidência da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da Câmara. Lobo disse que “monstro é quem faz filme pornô com criança de 12 anos”. Foi uma referência ao filme “Amor Estranho Amor”, lançado em 1982, no qual Xuxa faz o papel de uma prostituta. Há uma cena em que a personagem, nua, seduz um garoto, filho de outra mulher do bordel. A psicóloga evangélica disse ter ficado “a-pa-vo-ra-da” por ter visto nas redes sociais que Xuxa, uma personalidade, ter incitado ódio contra um pastor. Ela disse que as filhas (adolescentes) do pastor são fãs