Integrantes da ordem se vestem como se fossem cruzados saídos das catacumbas |
De extrema-direita, a organização está sendo acusada de ter feito um pacto com o demônio para que Francisco morra logo, de lavagem cerebral e de ter sacerdotes que abusam sexual de estudantes de suas escolas.
Dom Raymundo Damasceno e seus auxiliares não têm conseguido amplo acesso à documentação da organização, impedido, assim, de progredir em suas investigações.
Contra essa falta de colaboração e boicote, o papa Francisco escreveu em janeiro de 2020 uma carta ao presidente dos Arautos, Felipe Eugenio Lecaros Concha, pedindo que aceitasse a intervenção.
Francisco, na carta, afirma que a intervenção, feita por intermédio da CIVCSVA (Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica), vale para todos os setores da organização, ficando subentendido, assim, que ela inclui os seus documentos do patrimônio e da contabilidade.
A informação inicial era de que só estavam sob investigação dois ramos dos Arautos, o Virgo Flos Carmeli, que se dedica a rapazes, e o Regina Virginum, criada para meninas e adolescentes.
Afronta de uma entidade ligada à Igreja Católica a uma ordem do papa é uma atitude gravíssima. O papa tem poder absoluto e o que ele diz contém tanta importância como ao que está escrito na Bíblia.
A carta de Francisco significa que, a partir de agora, ele vai jogar mais duro contra os Arautos, deixando claro que a intervenção pode se estender às representações internacionais da organização.
Com informação da revista espanhola Vida Nueva e de outras fontes,
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