CARLA E JOÃO: ELA DEU TUDO PARA FOGUEIRA SANTA |
O STF (Superior Tribunal de Justiça) confirmou decisão de primeira instância de 2012 que condena a Igreja Mundial a devolver o valor de parte de bens doados pela fiel (agora ex) Carla Dalvitt, além de ter de indenizá-la em R$ 20 mil por danos morais.
Em comunicado à BBC Brasil, que deu a notícia da decisão do STJ, a Igreja Universal informou que não fará a restituição do valor porque vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) e acredita que a condenação será revertida.
"Nenhuma igreja ou instituição assistencialista que depende de doações voluntárias poderia existir se a lei não a protegesse de supostos doadores arrependidos", afirmou a Universal no comunicado.
"O dízimo e todas as doações recebidas pela Universal seguem orientações bíblicas e legais, e são sempre totalmente voluntários e espontâneos.”
A Universal sugeriu, no comunicado, que Carla Dalvitt está entre “alguns poucos mal-intencionados que tentam enganar a Justiça e tirar proveiro do preconceito religioso que, infelizmente, ainda existe na sociedade brasileira”.
Acrescentou que o pastor que “exceder no pedido de oferta” é “imediatamente suspenso, disciplinado e, em alguns casos, removido do ministério".
Em 2009, Carla Dalvitt, estava com dificuldade financeira. Ela e o marido, João Henrique, tinham uma loja que não estava indo bem. Para piorar, eles tinham comprado um Palio para levar o filho de dois anos à escola.
Moravam na casa dos pais dela, em Lajeado, Rio Grande do Sul.
De acordo com os autos, Carla, desesperada com a falta de dinheiro, acreditou na promessa de milagre feita por pastores da Universal no evento especial chamado “Fogueira Santa”, onde os fiéis são estimulados a fazer doações generosas.
Carla prometeu doar tudo que tinha e, sempre de acordo com os autos, a Igreja a pressionou para que cumprisse a promessa porque, caso contrário, uma maldição cairia sobre ela.
Sem que o marido soubesse, ela vendeu o carro por um preço abaixo do valor de mercado e o doou para a Igreja.
Também deu celulares, um colchão, um computador, dois aparelhos de ar condicionado que vendia em sua loja, joias, um fax, uma impressora e móveis de cozinha que tinha acabado de comprar.
“Não sei o que aconteceu comigo. Era como se eu tivesse sofrido uma lavagem cerebral. Como se houvesse uma nuvem preta sobre minha cabeça.”
A doação deixou João Henrique contrariado, porque ele e a mulher ficaram em estado de penúria.
Tentaram obter o dinheiro e bens de volta, mas a Igreja se recusou.
Foi aí que Carla resolveu recorrer à Justiça, o que significa enfrentar do departamento jurídico da Universal, que tem experiência nesse tipo de ação.
Não se sabe quando o STF julgará o recurso da Universal desse caso que já tramita nos tribunais há 11 anos.
Com informação do STJ, BBC Brasil e Igreja Universal.
Em comunicado à BBC Brasil, que deu a notícia da decisão do STJ, a Igreja Universal informou que não fará a restituição do valor porque vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) e acredita que a condenação será revertida.
"Nenhuma igreja ou instituição assistencialista que depende de doações voluntárias poderia existir se a lei não a protegesse de supostos doadores arrependidos", afirmou a Universal no comunicado.
"O dízimo e todas as doações recebidas pela Universal seguem orientações bíblicas e legais, e são sempre totalmente voluntários e espontâneos.”
A Universal sugeriu, no comunicado, que Carla Dalvitt está entre “alguns poucos mal-intencionados que tentam enganar a Justiça e tirar proveiro do preconceito religioso que, infelizmente, ainda existe na sociedade brasileira”.
Acrescentou que o pastor que “exceder no pedido de oferta” é “imediatamente suspenso, disciplinado e, em alguns casos, removido do ministério".
Em 2009, Carla Dalvitt, estava com dificuldade financeira. Ela e o marido, João Henrique, tinham uma loja que não estava indo bem. Para piorar, eles tinham comprado um Palio para levar o filho de dois anos à escola.
Moravam na casa dos pais dela, em Lajeado, Rio Grande do Sul.
De acordo com os autos, Carla, desesperada com a falta de dinheiro, acreditou na promessa de milagre feita por pastores da Universal no evento especial chamado “Fogueira Santa”, onde os fiéis são estimulados a fazer doações generosas.
Carla prometeu doar tudo que tinha e, sempre de acordo com os autos, a Igreja a pressionou para que cumprisse a promessa porque, caso contrário, uma maldição cairia sobre ela.
Sem que o marido soubesse, ela vendeu o carro por um preço abaixo do valor de mercado e o doou para a Igreja.
Também deu celulares, um colchão, um computador, dois aparelhos de ar condicionado que vendia em sua loja, joias, um fax, uma impressora e móveis de cozinha que tinha acabado de comprar.
“Não sei o que aconteceu comigo. Era como se eu tivesse sofrido uma lavagem cerebral. Como se houvesse uma nuvem preta sobre minha cabeça.”
A doação deixou João Henrique contrariado, porque ele e a mulher ficaram em estado de penúria.
Tentaram obter o dinheiro e bens de volta, mas a Igreja se recusou.
Foi aí que Carla resolveu recorrer à Justiça, o que significa enfrentar do departamento jurídico da Universal, que tem experiência nesse tipo de ação.
Não se sabe quando o STF julgará o recurso da Universal desse caso que já tramita nos tribunais há 11 anos.
Com informação do STJ, BBC Brasil e Igreja Universal.
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Comentários
Ouvindo estas palavras, o jovem foi embora muito triste, porque possuía muitos bens.
Mateus 19:21,22
Jesus devia primeiro ter mostrado o tesouro no céu. Se todo mundo exigir prova da existência desse tesouro no céu, ninguém dará dinheiro para a igreja, antes de aparecer esse tesouro no céu.
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