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Rio confirma primeiros casos de contaminação local do coronavírus

Agência Brasil    A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) confirmou hoje (12) os primeiros casos de transmissão local de coronavírus no estado. Eles envolvem um homem de 72 anos, morador da capital, e a mulher dele, de 68 anos.

Os dois apresentam quadro estável de saúde e estão em isolamento domiciliar. O casal não viajou ao exterior.

AGORA, TOTAL DE CASOS NO
ESTADO SOBE PARA 15,  COM
13 NA CIDADE DO RIO, 1 EM NITERÓI
E OUTRO EM BARRA MANSA

A nova confirmação eleva para 15 os casos do Covid-19 no estado, sendo 13 no município do Rio, um em Niterói e um em Barra Mansa.

Com isso, o Plano de Contingência do governo estadual passa do Nível Zero para o 1, que prevê a disponibilidade de 206 leitos exclusivos para tratamento de casos graves de pessoas infectadas pelo coronavírus em hospitais estaduais. A medida inclui unidades municipais e federais, além da rede estadual.

O secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, explicou que isso já era esperado e que não há motivo para pânico.


“Estes são os primeiros caso no estado de pacientes que não estiveram em países com transmissão comunitária. Como já havia alertado, estávamos esperando que isso acontecesse em breve. No entanto, ressalto que não há motivo para pânico”, assegurou.
Plano de contingência

O objetivo estratégico do plano de contingência do coronavírus, elaborado no mês passado, é intensificar as medidas de segurança para conter a transmissão entre humanos, incluindo as infecções secundárias entre pessoas próximas das que tiveram a confirmação da doença e profissionais de saúde.

O Nível Zero do plano estava em ação quando havia apenas a confirmação de casos importados da doença. O Nível 1 foi colocado em prática com o início da transmissão local de coronavírus no estado do Rio.

Caso se confirme a transmissão comunitária, o plano passa para o Nível 2, que ativa outros leitos para assistência de casos graves.

O Nível 3 será ativado se as ações do Nível 2 não forem suficientes para controlar a propagação da doença e para a organizar a rede de atenção na resposta. Nesse caso, será criado pela Secretaria de Saúde um hospital de campanha e as Forças Armadas poderão ser acionadas.





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