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Guia ensina como conviver com familiar infectado pelo coronavírus

A professora Anna Luiza Lins Gryschek e a especialista em laboratório Erica Gomes Pereira, da Escola de Enfermagem da USP, elaboraram o guia abaixo sobre como conviver em casa com pessoas contaminadas.


QUARTO INDIVIDUAL E VENTILADO

Permanecer em casa em um cômodo isolado e que tenha boa ventilação: um quarto, por exemplo, ou se a casa for pequena, a sala. A ideia é que a pessoa não circule por todos os ambientes para não contaminar os demais da família. A cama não pode ser compartilhada (exceção: mães que estão amamentando devem continuar amamentando com o uso de máscara e medidas de higiene, como a lavagem constante de mãos).


CASA PEQUENA

Se a casa for pequena e tiver um único cômodo, o paciente deve manter distancia dos demais membros da família por pelo menos 1,0 m. As pesquisadoras lembram que, em alguns casos, o paciente poderá se encaminhado pelos profissionais de saúde das UBSs para hospitais de campanha caso ocorra evolução do quadro clínico. Limpar (mais de uma vez por dia) as superfícies que são tocadas frequentemente com solução contendo alvejante (1 parte de alvejante para 99 partes de água).

 
BANHEIRO

Reservar banheiro para uso exclusivo da pessoa doente. No caso de haver apenas um banheiro na casa, toda vez que o paciente utilizá-lo é importante que ele esteja usando máscara cirúrgica e seja feita higienização com água, sabão e hipoclorito de sódio do vaso sanitário, da torneira, da maçaneta e de toda região que for tocada pelo paciente. Se possível, mantê-lo bem ventilado.

ÚNICO CUIDADOR

Uma única pessoa na casa deve exercer a função de cuidador, de preferência quem está em boas condições de saúde e não tem riscos associados (não ser idoso nem portar doenças crônicas, por exemplo). O paciente não pode receber visitas e deverá sair de casa apenas em caso de emergência com uso de máscara cirúrgica, evitando multidões e quando possível o transporte público.


HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Todas as pessoas da casa devem lavar as mãos com água e sabão por diversas vezes durante o dia, especialmente antes de comer, cozinhar e após ir ao banheiro. Em relação ao cuidador, o zelo com a higiene deve ser redobrado em caso de proximidade da pessoa doente, se estiver em contato com secreções (saliva, suor e catarro) e com áreas tocadas pelo paciente (cama, criado mudo, cadeira). Dar referência ao uso do papel toalha para secar as mãos. Caso não seja possível, utilizar toalha de tecido e trocar sempre que estiver úmida.


PRATOS, TALHERES E ROUPAS

As refeições devem ser levadas ao paciente dentro do quarto. Pratos, talheres, copos, bandejas e demais utensílios domésticos não podem ser compartilhados e devem ser lavados separadamente. Roupas pessoais, toalhas, fronhas e lençóis devem ser colocados em saco plástico e também lavados separadamente com sabão e água entre 60 e 90ºC.


REGIÕES EM COMUM

Limpar e desinfetar áreas comuns e objetos e superfícies tocadas com frequência.


LENÇOS DESCARTÁVEIS

É aconselhável o uso de lenços descartáveis para higienização nasal, em espirros e tosses. O cuidador e demais familiares devem evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos.

MÁSCARAS CIRÚRGICAS

O paciente deve utilizar máscara cirúrgica o tempo todo. Caso não tolere ficar por muito tempo com a máscara, realizar medidas de higiene respiratória com mais frequência; trocar a máscara cirúrgica sempre que esta estiver úmida ou danificada. O cuidador não pode tocar ou mexer na sua própria máscara quando estiver perto do paciente.


QUANDO SE DEVE PROCURAR
ATENDIMENTO MÉDICO

Pessoas suspeitas de estarem contaminadas pelo coronavírus só deve procurar uma UBS (Unidades Básicas de Saúde) quando apresentarem desconforto respiratório associado com tosse e febre.

Fora desse quadro, o protocolo é ficar em casa pelo período recomendado pelas autoridades de saúde — 14 dias a contar da data de início dos sintomas – e tomar os devidos cuidados para não permitir que o vírus seja transmitido para as outras pessoas que residam no mesmo local.

Com informação e ilustrações do Jornal da USP.




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