A eutanásia e o suicídio assistido são práticas aceitas e regulamentadas em países como Suíça, Holanda, Canadá e Bélgica, aos quais foram acrescentados recentemente Portugal, Espanha e Alemanha, mas no Brasil sãos crimes e nem sequer constam em pautas de discussão de interesse da população.
A principal causa desse embargo é a forte religiosidade do Brasil, diz a professora Tânia Alves, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP).
“Nos países essencialmente católicos, existe uma crença onde se diz que Deus determina o nascimento, a vida e a morte, e que uma pessoa não teria o direito de interromper esse fluxo natural", diz ela.
"O que tem sido levantado é que o paciente pode escolher, sim."
Alves diz que outra barreira é o medo de que, se houvesse a regulamentação, poderia haver abusos ou mau uso dos procedimentos.
A médica informa que os pacientes que procuram colocar fim à própria vida geralmente são pessoas que estão em extremo sofrimento, psíquico ou físico, ou que estão diante de alguma doença terminal, na qual a morte já é prevista.
“O que o paciente decide, então, é a condição final de sua morte”, afirma.
“O ponto de partida é o respeito pelo sofrimento do outro. O médico avalia a irreversibilidade do quadro clínico e só responde se ele tem condições de atender ao pedido do paciente. Familiares e amigos também são consultados em alguns países, mas a decisão final é sempre de quem solicitou a eutanásia ou o suicídio assistido.”
Tânia Alves afirma que o paciente deve estar apto para fazer a escolha, havendo, para isso, instrumentos para analisar sua capacidade cognitiva.
Ela explica a diferença entre um procedimento e outro.
“Na eutanásia, um médico injeta no paciente uma substância de ação letal. No caso do suicídio assistido, o paciente toma a iniciativa, sob a orientação de um médico."
Com informação do Jornal da USP.
Holanda inocenta médico que submeteu mulher com demência à eutanásia
Padre recusa funeral a corpo de homem que morreu por eutanásia
Bélgica multa asilo católico por não atender pedido de eutanásia
Em decisão histórica, Alemanha legitima o suicídio assistido
VÁRIOS PAÍSES ADOTARAM OS PROCEDIMENTOS PARA ABREVIAR OS SOFRIMENTOS DE PACIENTES TERMINAIS |
A principal causa desse embargo é a forte religiosidade do Brasil, diz a professora Tânia Alves, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP).
“Nos países essencialmente católicos, existe uma crença onde se diz que Deus determina o nascimento, a vida e a morte, e que uma pessoa não teria o direito de interromper esse fluxo natural", diz ela.
"O que tem sido levantado é que o paciente pode escolher, sim."
Alves diz que outra barreira é o medo de que, se houvesse a regulamentação, poderia haver abusos ou mau uso dos procedimentos.
A médica informa que os pacientes que procuram colocar fim à própria vida geralmente são pessoas que estão em extremo sofrimento, psíquico ou físico, ou que estão diante de alguma doença terminal, na qual a morte já é prevista.
“O que o paciente decide, então, é a condição final de sua morte”, afirma.
“O ponto de partida é o respeito pelo sofrimento do outro. O médico avalia a irreversibilidade do quadro clínico e só responde se ele tem condições de atender ao pedido do paciente. Familiares e amigos também são consultados em alguns países, mas a decisão final é sempre de quem solicitou a eutanásia ou o suicídio assistido.”
Tânia Alves afirma que o paciente deve estar apto para fazer a escolha, havendo, para isso, instrumentos para analisar sua capacidade cognitiva.
Ela explica a diferença entre um procedimento e outro.
“Na eutanásia, um médico injeta no paciente uma substância de ação letal. No caso do suicídio assistido, o paciente toma a iniciativa, sob a orientação de um médico."
Com informação do Jornal da USP.
Holanda inocenta médico que submeteu mulher com demência à eutanásia
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