Deutsche Welle A maioria dos brasileiros reprovou a decisão do presidente Jair Bolsonaro de demitir o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em meio à pandemia de Covid-19.
Segundo o levantamento, 64% dos brasileiros avaliam que Bolsonaro "agiu mal" ao remover o chefe da Saúde, enquanto 25% responderam que ele "agiu bem". Outros 11% não souberam responder.
Sobre a condução da crise pelo Ministério da Saúde sem Mandetta, 36% dos entrevistados acreditam que ela vai piorar, e 32% acham que vai melhorar. No lugar do ministro demitido, tomou posse nesta sexta-feira o médico oncologista Nelson Teich.
A pesquisa também avaliou o desempenho de Bolsonaro na gestão da pandemia, que oscilou positivamente desde o último levantamento do Datafolha, no início de abril, mas ainda dentro da margem de erro.
Agora, 36% consideram seu desempenho ótimo ou bom, 23%, regular, e 38% avaliam como ruim ou péssimo.
Enquanto Bolsonaro minimiza a gravidade do coronavírus, defende o fim do isolamento social e divulga a cloroquina – ainda em testes – como droga eficaz contra a doença, Mandetta se manteve alinhado ao consenso médico, às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e às práticas adotadas pela maioria dos países do mundo.
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.
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O dado é de uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (17/04), um dia após a demissão. O instituto ouviu 1.606 pessoas por telefone em todos os estados do país. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
PRESIDENTE PROMOVEU UMA FRITURA DE MANDETTA, QUE VINHA CONDUZIDO BEM O MINISTÉRIO DA SAÚDE, NA PERCEPÇÃO POPULAR |
Segundo o levantamento, 64% dos brasileiros avaliam que Bolsonaro "agiu mal" ao remover o chefe da Saúde, enquanto 25% responderam que ele "agiu bem". Outros 11% não souberam responder.
Sobre a condução da crise pelo Ministério da Saúde sem Mandetta, 36% dos entrevistados acreditam que ela vai piorar, e 32% acham que vai melhorar. No lugar do ministro demitido, tomou posse nesta sexta-feira o médico oncologista Nelson Teich.
A pesquisa também avaliou o desempenho de Bolsonaro na gestão da pandemia, que oscilou positivamente desde o último levantamento do Datafolha, no início de abril, mas ainda dentro da margem de erro.
Agora, 36% consideram seu desempenho ótimo ou bom, 23%, regular, e 38% avaliam como ruim ou péssimo.
Em comparação, no início do mês 33% aprovavam a gestão do presidente, 39% desaprovavam, e 25% a consideravam regular.
Segundo o Datafolha, o nível de reprovação de Bolsonaro é mais alto entre mulheres (41%), pessoas que recebem mais de dez salários mínimos (48%) e aqueles que possuem curso superior (46%).
Questionados se o presidente tem capacidade para continuar comandando o Brasil, 52% disseram que sim e 44%, que não. Nesse quesito, homens são os que mais aprovam o mandatário (58% responderam "sim"), bem como habitantes da região Sul (também 58%).
Bolsonaro sacramentou a demissão de Mandetta na quinta-feira, após semanas de um embate público protagonizado pelos dois, e dias depois de o então ministro ter dado uma entrevista contrariando a posição do presidente em relação à resposta para o combate da Covid-19.
Segundo o Datafolha, o nível de reprovação de Bolsonaro é mais alto entre mulheres (41%), pessoas que recebem mais de dez salários mínimos (48%) e aqueles que possuem curso superior (46%).
Questionados se o presidente tem capacidade para continuar comandando o Brasil, 52% disseram que sim e 44%, que não. Nesse quesito, homens são os que mais aprovam o mandatário (58% responderam "sim"), bem como habitantes da região Sul (também 58%).
Bolsonaro sacramentou a demissão de Mandetta na quinta-feira, após semanas de um embate público protagonizado pelos dois, e dias depois de o então ministro ter dado uma entrevista contrariando a posição do presidente em relação à resposta para o combate da Covid-19.
Enquanto Bolsonaro minimiza a gravidade do coronavírus, defende o fim do isolamento social e divulga a cloroquina – ainda em testes – como droga eficaz contra a doença, Mandetta se manteve alinhado ao consenso médico, às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e às práticas adotadas pela maioria dos países do mundo.
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.
Vídeo: Quarentena, brigas políticas, remédios polêmicos. É a Gripe espanhola de 1918!
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