Deutsche Welle O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar nesta quinta-feira alguns governadores que impuseram medidas de distanciamento social em seus estados para conter a pandemia de Covid-19, afirmando que eles têm "medinho" de serem infectados através do contato com a população.
Unicamp suspende suas atividades até o dia 29 por causa do coronavírus
Distância mínima entre as pessoas deve ser de 1 metro, decreta governador do DF
Vídeos: artistas usam humor contra o coronavírus
CORONAVÍRUS AVANÇA; E BOLSONARO CONTINUA COM DISCURSO POLÍTICO |
"Eu fui em Ceilândia e Taguatinga no fim de semana passado e fui massacrado pela mídia. Disseram que fui passear, fui passear coisa nenhuma, eu fui ver o povo lá. Duvido que um cara desses, um governador desses, um Doria da vida, um Moisés, vá no meio do povo. Vão nada. A justificativa é: 'Não vou porque posso pegar'. Tá com medinho de pegar vírus, é?", afirmou.
Na fala, Bolsonaro se referia diretamente aos governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), em conversa com pastores evangélicos em Brasília.
O presidente ainda voltou a criticar medidas de isolamento social e a minimizar o impacto do novo coronavírus, um discurso que vem adotando desde o início da pandemia.
"Eu desconheço qualquer hospital que esteja lotado. Muito pelo contrário. Tem um hospital no Rio de Janeiro, um tal de Gazolla, que se não me engano tem 200 leitos, e só tem 12 ocupados. Não é isso tudo que estão pintando. Até porque no Brasil a temperatura é diferente. Tem muita coisa diferente", afirmou, sem dizer de onde tirou esses dados.
Contudo, segundo uma estimativa do Ministério da Saúde divulgada pelo jornal O Globo, no final de março 17 dos 27 estados tinham mais de 70% de seus leitos de terapia intensiva ocupados. O Brasil soma 7.910 casos e 299 mortes, segundo o Ministério da Saúde.
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.
Na fala, Bolsonaro se referia diretamente aos governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), em conversa com pastores evangélicos em Brasília.
O presidente ainda voltou a criticar medidas de isolamento social e a minimizar o impacto do novo coronavírus, um discurso que vem adotando desde o início da pandemia.
"Eu desconheço qualquer hospital que esteja lotado. Muito pelo contrário. Tem um hospital no Rio de Janeiro, um tal de Gazolla, que se não me engano tem 200 leitos, e só tem 12 ocupados. Não é isso tudo que estão pintando. Até porque no Brasil a temperatura é diferente. Tem muita coisa diferente", afirmou, sem dizer de onde tirou esses dados.
Contudo, segundo uma estimativa do Ministério da Saúde divulgada pelo jornal O Globo, no final de março 17 dos 27 estados tinham mais de 70% de seus leitos de terapia intensiva ocupados. O Brasil soma 7.910 casos e 299 mortes, segundo o Ministério da Saúde.
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.
Unicamp suspende suas atividades até o dia 29 por causa do coronavírus
Distância mínima entre as pessoas deve ser de 1 metro, decreta governador do DF
Vídeos: artistas usam humor contra o coronavírus
Comentários
Postar um comentário