A rainha Elizabeth 2ª preparou para este domingo (05/04) um raro discurso televisivo, pedindo coragem e determinação a seus súditos na luta contra a pandemia de covid-19.
"Espero que nos próximos anos todos possam se orgulhar de como lidaram com esse desafio", afirma a monarca de 93 anos, segundo trechos do discurso divulgados com antecedência pelo Palácio de Buckingham. Este é apenas o quarto pronunciamento do tipo nos 68 anos de reinado de Elizabeth 2ª.
"Aqueles que virão depois de nós dirão que os britânicos desta geração foram mais fortes do que quaisquer outros", diz a rainha.
"Espero que nos próximos anos todos possam se orgulhar de como lidaram com esse desafio", afirma a monarca de 93 anos, segundo trechos do discurso divulgados com antecedência pelo Palácio de Buckingham. Este é apenas o quarto pronunciamento do tipo nos 68 anos de reinado de Elizabeth 2ª.
"Aqueles que virão depois de nós dirão que os britânicos desta geração foram mais fortes do que quaisquer outros", diz a rainha.
Ela afirma também que a pandemia causa um "momento de perturbação na vida do nosso país, uma perturbação que trouxe tristeza a alguns, dificuldades financeiras para muitos e enormes mudanças na vida cotidiana de todos nós".
O discurso, destinado ao Reino Unido e às nações da Commonwealth, é um sinal de que o governo britânico está cada vez mais preocupado com o crescente número de mortes em decorrência do novo coronavírus.
O Ministério da Saúde britânico registrou no sábado o maior número de mortes em um dia até o momento: 708.
O discurso, destinado ao Reino Unido e às nações da Commonwealth, é um sinal de que o governo britânico está cada vez mais preocupado com o crescente número de mortes em decorrência do novo coronavírus.
O Ministério da Saúde britânico registrou no sábado o maior número de mortes em um dia até o momento: 708.
Neste domingo, a cifra de óbitos foi menor: 621. No total, mais de 4.934 pessoas morreram de Covid-19 em hospitais britânicos, incluindo uma criança de 5 anos de idade.
O número de infectados com o coronavírus no país é de 47.806, incluindo o filho mais velho da rainha e herdeiro do trono, príncipe Charles, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. Enquanto o último ainda está em quarentena devido à febre persistente, o príncipe Charles já deixou o auto-isolamento. No momento da infecção, ele não tinha contato pessoal com seus pais.
O pronunciamento, que foi gravado no Castelo de Windsor, tem transmissão agendada para 20h (horário local). Nele, a rainha, de 93 anos, também agradece às equipes médicas do Serviço Nacional de Saúde (NHS), assim como outros profissionais e voluntários que estão na linha de frente do combate à epidemia.
Tradicionalmente, a rainha faz um discurso de Natal todos os anos, mas é reticente em realizar outras aparições em cadeia nacional. Até agora, só havia proferido discursos extraordinários como o atual em três outras ocasiões: em 1991, na Guerra do Golfo; após a morte da princesa Diana, em 1997, e após a morte da mãe dela, a rainha-mãe, em 2002.
Príncipe Charles e Boris Johnson entre os infectados
O número de infectados com o coronavírus no país é de 47.806, incluindo o filho mais velho da rainha e herdeiro do trono, príncipe Charles, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. Enquanto o último ainda está em quarentena devido à febre persistente, o príncipe Charles já deixou o auto-isolamento. No momento da infecção, ele não tinha contato pessoal com seus pais.
O pronunciamento, que foi gravado no Castelo de Windsor, tem transmissão agendada para 20h (horário local). Nele, a rainha, de 93 anos, também agradece às equipes médicas do Serviço Nacional de Saúde (NHS), assim como outros profissionais e voluntários que estão na linha de frente do combate à epidemia.
Tradicionalmente, a rainha faz um discurso de Natal todos os anos, mas é reticente em realizar outras aparições em cadeia nacional. Até agora, só havia proferido discursos extraordinários como o atual em três outras ocasiões: em 1991, na Guerra do Golfo; após a morte da princesa Diana, em 1997, e após a morte da mãe dela, a rainha-mãe, em 2002.
Com informações das agências.
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