O juiz federal Waldemar de Carvalho, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), rejeitou o pedido da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) para impedir o presidente Jair Bolsonaro de usar a TV Brasil com propósitos religiosos.
No domingo de Páscoa, 12 de abril, a emissora estatal transmitiu ao vivo mais de 2 horas e 9 minutos um encontro do presidente com religiosos, em sua maioria evangélicos.
Atea entrou com ação civil pública argumentando que o presidente desrespeitou o princípio constitucional de separação entre o Estado e a Igreja e que, por isso, deveria ser proibido de fazer de novo proselitismo religioso na emissora estatal.
No entendimento de Carvalho, contudo, a laicidade do Estado “não requer a negação ou indiferença ao Deus criador ou mesmo impede a manifestação em sua crença por quem quer que seja, inclusive o presidente da República”.
Cabe recurso à decisão do juiz.
Com informação do TRF-1.
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No domingo de Páscoa, 12 de abril, a emissora estatal transmitiu ao vivo mais de 2 horas e 9 minutos um encontro do presidente com religiosos, em sua maioria evangélicos.
Atea entrou com ação civil pública argumentando que o presidente desrespeitou o princípio constitucional de separação entre o Estado e a Igreja e que, por isso, deveria ser proibido de fazer de novo proselitismo religioso na emissora estatal.
No entendimento de Carvalho, contudo, a laicidade do Estado “não requer a negação ou indiferença ao Deus criador ou mesmo impede a manifestação em sua crença por quem quer que seja, inclusive o presidente da República”.
Cabe recurso à decisão do juiz.
BOLSONARO COM RELIGIOSOS NA EMISSORA ESTATAL |
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