Do total de pessoas não religiosas dos Estados Unidos, mais da metade (57,1%), afirma que a sua identidade “religiosa primária” é “ateu”.
Para não sofrerem discriminação, 44,3% delas escondem no trabalho a sua dissociação de credos. Em relação ao ambiente escolar, a taxa é de 42,8%.
Essas informações foram apuradas pelo estudo "Realidade verificada: como é ser não religioso na América”, feito pela American Aheists, que, para tanto, consultou 34.000 adultos não afiliados a nenhuma religião.
Dos participantes, 75% se identificaram “muitíssimo" com a designação de “não religioso” (79,6%), “ateu” (79,4%) e “secular” (75,1%). Como fica demonstrado, cada participante assinalou mais de uma opção.
Outros se identificarem “fortemente” com a designação de “livre-pensador” (64,9%), “humanista” (64,5%) e “cético” (61,4%).
Apenas 6,9% se associaram à identidade primária de “agnóstico”.
A maioria foi criada em família cristã: protestantes (54,7%) ou católicas (29,9%).
Um em cada sete pessoas (14,3%) cresceu em ambiente não religioso.
A maioria defende a manutenção das escolas públicas secularizadas, é contra isenção tributária às igrejas e apoia o direito ao uso de contracepção e ao aborto.
O estudo apurou, também, que as pessoas não religiosas reclamam nas redes sociais (58,3%) e dentro de suas famílias (54,5%) das discriminações que sofrem principalmente na escola e no trabalho.
Do total, 21,7% das que trabalham relataram que passaram por constrangimento na empresa.
Os gays, afro-americanos, latinos e ex-muçulmanos informaram que são alvos de camadas adicionais de discriminação.
Do total dos latinos, por exemplo, 61,6% reclamaram de “experiências negativas” dentro de sua família. A taxa média para todas as pessoas não religiosas é 54,2%.
No momento da coleta de dados, 17,2% dos participantes estavam provavelmente deprimidos e 25,6% forneceram um ou mais indicadores de solidão e isolamento social. A pesquisa foi feita antes da pandemia do coronavírus.
A expectativa da American Aheists era obter a adesão de 10.000 pessoas, mas quando o formulário foi colocado disponível na internet houve a inscrição de 5.000 somente nas primeiras horas.
Muitas mandaram respostas com detalhes das discriminações que as atormentam.
Alison Gill, vice-presidente de assuntos jurídicos e políticos da associação, disse que o estudo mostrou que as pessoas não religiosas são invisíveis para a sociedade.
“Elas sentem a necessidade de contar suas histórias."
Governador de Goiás veta lei que obrigava leitura da Bíblia nas escolas
Religião na escola estimula a intolerância, diz antropóloga
Ensino confessional enfraquece Estado laico, afirma Karnal
Aluna candomblecista será indenizada por ter de rezar, decide TJ-SP
Para não sofrerem discriminação, 44,3% delas escondem no trabalho a sua dissociação de credos. Em relação ao ambiente escolar, a taxa é de 42,8%.
Essas informações foram apuradas pelo estudo "Realidade verificada: como é ser não religioso na América”, feito pela American Aheists, que, para tanto, consultou 34.000 adultos não afiliados a nenhuma religião.
Dos participantes, 75% se identificaram “muitíssimo" com a designação de “não religioso” (79,6%), “ateu” (79,4%) e “secular” (75,1%). Como fica demonstrado, cada participante assinalou mais de uma opção.
Outros se identificarem “fortemente” com a designação de “livre-pensador” (64,9%), “humanista” (64,5%) e “cético” (61,4%).
Apenas 6,9% se associaram à identidade primária de “agnóstico”.
A maioria foi criada em família cristã: protestantes (54,7%) ou católicas (29,9%).
Um em cada sete pessoas (14,3%) cresceu em ambiente não religioso.
A maioria defende a manutenção das escolas públicas secularizadas, é contra isenção tributária às igrejas e apoia o direito ao uso de contracepção e ao aborto.
O estudo apurou, também, que as pessoas não religiosas reclamam nas redes sociais (58,3%) e dentro de suas famílias (54,5%) das discriminações que sofrem principalmente na escola e no trabalho.
Do total, 21,7% das que trabalham relataram que passaram por constrangimento na empresa.
Os gays, afro-americanos, latinos e ex-muçulmanos informaram que são alvos de camadas adicionais de discriminação.
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Muitas mandaram respostas com detalhes das discriminações que as atormentam.
Alison Gill, vice-presidente de assuntos jurídicos e políticos da associação, disse que o estudo mostrou que as pessoas não religiosas são invisíveis para a sociedade.
“Elas sentem a necessidade de contar suas histórias."
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