A ala mais conservadora da Igreja Católica está oferecendo “mídia positiva” (emissoras de TV e de rádio) ao presidente Jair Bolsonaro em troca de verbas em relação à pandemia.
Em videoconferência com o presidente no dia 21 de maio, dirigentes dessas emissoras e parlamentares católicos pediram por verbas e influência no governo ao mesmo tempo em que se colocaram à disposição para divulgar o que governo supostamente tem feito de bom.
O padre Welinton Silva, da TV Pai Eterno, de Trindade (GO), por exemplo, disse que sua emissora está em dificuldade e que o presidente poderá usá-la para expor a “pauta positiva das ações do governo” sobre a Covid-19.
“Precisando mesmo de um apoio maior por parte do governo para que possamos continuar comunicando a boa notícia, levando ao conhecimento da população católica, ampla maioria desse país, aquilo de bom que o governo pode estar realizando e fazendo pelo nosso povo.”
Entre outros, além do padre Welinton Silva, apresentaram propostas para obterem vantagens dos cofres públicos as seguintes pessoas:
- deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), coordenador da videoconferência, líder do governo na Câmarae integrante da Frente Parlamentar Católica.
- padre e cantor Reginaldo Manzotti, da Associação Evangelizar é Preciso,
- empresário João Monteiro de Barros Neto, da Rede Vida,
- deputado Francisco Jr (do PSD-GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica),
- padre João Henrique, da Aliança de Misericórdia),
- deputado Diego Garcia (Podemos-PR), da Frente Católica,
- deputado Eros Biondini (Pros-MG), que defendeu os interesses dos empresários católicos “alinhados com o governo”.
O adesismo desses representantes católicos se choca com a postura da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros).
Em choque com a Rede Globo, Bolsonaro tem premiado com verba publicitária redes de emissoras como a Record, do bispo Edir Macedo, e SBT, do sempre governista Silvio Santos.
Como o STF está apertando o cerco à rede de blogs de fake news que apoia o governo, Bolsonaro com certeza dará um jeito de atender as demandas dos católicos que estão apoiando um presidente que ficará na história como o genocida do coronavírus.
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Em videoconferência com o presidente no dia 21 de maio, dirigentes dessas emissoras e parlamentares católicos pediram por verbas e influência no governo ao mesmo tempo em que se colocaram à disposição para divulgar o que governo supostamente tem feito de bom.
O padre Welinton Silva, da TV Pai Eterno, de Trindade (GO), por exemplo, disse que sua emissora está em dificuldade e que o presidente poderá usá-la para expor a “pauta positiva das ações do governo” sobre a Covid-19.
“Precisando mesmo de um apoio maior por parte do governo para que possamos continuar comunicando a boa notícia, levando ao conhecimento da população católica, ampla maioria desse país, aquilo de bom que o governo pode estar realizando e fazendo pelo nosso povo.”
Entre outros, além do padre Welinton Silva, apresentaram propostas para obterem vantagens dos cofres públicos as seguintes pessoas:
- deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), coordenador da videoconferência, líder do governo na Câmarae integrante da Frente Parlamentar Católica.
- padre e cantor Reginaldo Manzotti, da Associação Evangelizar é Preciso,
- empresário João Monteiro de Barros Neto, da Rede Vida,
- deputado Francisco Jr (do PSD-GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica),
- padre João Henrique, da Aliança de Misericórdia),
- deputado Diego Garcia (Podemos-PR), da Frente Católica,
- deputado Eros Biondini (Pros-MG), que defendeu os interesses dos empresários católicos “alinhados com o governo”.
O adesismo desses representantes católicos se choca com a postura da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros).
Em choque com a Rede Globo, Bolsonaro tem premiado com verba publicitária redes de emissoras como a Record, do bispo Edir Macedo, e SBT, do sempre governista Silvio Santos.
Como o STF está apertando o cerco à rede de blogs de fake news que apoia o governo, Bolsonaro com certeza dará um jeito de atender as demandas dos católicos que estão apoiando um presidente que ficará na história como o genocida do coronavírus.
Com informação de Felipe Frazão, do jornal O Estado de S.Paulo, e da gravação da videoconferência.
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