O professor Rodolfo Salm, da Faculdade de Biologia da Universidade do Pará, em Altamira, lamenta em um artigo que 25% de seus alunos acreditem “que o mundo, e tudo o que há nele, foi criado magicamente no gênesis, mais ou menos como está na Bíblia”.
Diz: "Não podemos voltar à Idade Média, e a luta para isso necessariamente inclui a valorização da ciência. Como disse Richard Dawkins sobre a ciência em uma entrevista famosa: 'ela funciona, aviões voam, carros andam, computadores computam, se você baseia a medicina na ciência você cura pessoas, se projetar aviões baseados na ciência eles voam'. 'It Works!'. Não existe mágica."
Formado em biologia pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, Salm é PhD em Ciências Ambientais pela Universidade de East Anglia, na Inglaterra.
Para ele, nunca como hoje a ciência sofre de falta de credibilidade, e a culpa disso, em parte, é dos cientistas por não se comunicarem com a sociedade.
A consequência é que surgiu um novo fundamentalismo religioso, do qual faz parte a ideologia bolsonarista, argumenta. O fervor religioso é promotor do negacionismo da ciência.
O professor escreve que ideias pueris, como a da Terra plana, estão associadas à noção de que a cloroquina é um remédio eficaz contra a Covid-19, embora não haja evidência científica disso.
“Quando eu era criança, lá pelos anos 70, ria-se de gente que não acreditava que o homem viajou até a lua.”
Lembra que falou pela primeira vez com um criacionista quando tinha 20 anos.
“Foi um amigo, no início dos anos 1990, e eu já cursava a faculdade de biologia. Sua família tornara-se evangélica e hoje são bolsonaristas (não por acaso).”
Ele tem a esperança de que os brasileiros entendam a importância da ciência, deixando de “basear sua moral em um livro místico de mais de mil anos” e tendo a compreensão, por exemplo, que “o aquecimento global é a maior ameaça ao futuro da humanidade”.
Com informação do Correio da Cidadania.
Criacionismo e teoria da conspiração são a mesma falha de pensamento, diz estudo
Ensino do criacionismo é uma afronta à escola, diz professor
Brasil não se pode dar ao luxo de contrapor a ciência com pseudociência
Padre acusa ateus de defenderem com 'beligerância' a teoria da evolução
Diz: "Não podemos voltar à Idade Média, e a luta para isso necessariamente inclui a valorização da ciência. Como disse Richard Dawkins sobre a ciência em uma entrevista famosa: 'ela funciona, aviões voam, carros andam, computadores computam, se você baseia a medicina na ciência você cura pessoas, se projetar aviões baseados na ciência eles voam'. 'It Works!'. Não existe mágica."
Formado em biologia pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, Salm é PhD em Ciências Ambientais pela Universidade de East Anglia, na Inglaterra.
Para ele, nunca como hoje a ciência sofre de falta de credibilidade, e a culpa disso, em parte, é dos cientistas por não se comunicarem com a sociedade.
A consequência é que surgiu um novo fundamentalismo religioso, do qual faz parte a ideologia bolsonarista, argumenta. O fervor religioso é promotor do negacionismo da ciência.
O professor escreve que ideias pueris, como a da Terra plana, estão associadas à noção de que a cloroquina é um remédio eficaz contra a Covid-19, embora não haja evidência científica disso.
“Quando eu era criança, lá pelos anos 70, ria-se de gente que não acreditava que o homem viajou até a lua.”
Lembra que falou pela primeira vez com um criacionista quando tinha 20 anos.
“Foi um amigo, no início dos anos 1990, e eu já cursava a faculdade de biologia. Sua família tornara-se evangélica e hoje são bolsonaristas (não por acaso).”
Ele tem a esperança de que os brasileiros entendam a importância da ciência, deixando de “basear sua moral em um livro místico de mais de mil anos” e tendo a compreensão, por exemplo, que “o aquecimento global é a maior ameaça ao futuro da humanidade”.
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