Os pregadores do cristianismo neofascista não consideram, por exemplo, os migrantes, refugiados, gays, negros e muçulmanas como seres humanos.
A aliança entre a extrema direita e o cristianismo fundamentalista criou a Internacional Cristo-Neofacista, cuja razão de ser e de sustentação é o ódio.
A afirmação é do teólogo espanhol Juan José Tamayo, que no site católico Religión Digital escreve sobre o que ele chama de Internacional Cristo-Neofascista.
O Brasil do bolsonarismo se encaixa sem rebarbas na descrição e análise que Tamayo faz dessa nova religião, cuja pauta é homofóbica, sexista, racista, xenófoba, antiecológica, negacionista da mudança climática e da violência machista.
Não é por acaso que ao lado do presidente Bolsonaro, no Palácio do Planalto, há um espaço chamado pela imprensa de “gabinete do ódio”.
Tamayo afirma que a nova religião é “talvez a mais perversa, a mais destrutiva do planeta e da humanidade”.
“Se a filosofia africana Ubuntu afirma: ‘Eu apenas sou, se você também é’, o discurso do ódio diz: ‘Ele não deve existir para que eu exista. Ele já não existe, portanto, eu existo como o único que resta’. Chega-se assim ao prazer pelo ódio, que constitui ao ápice do ódio.”
O teólogo toma como referência o livro “La obsolescencia del odio”, do pacifista alemão Günther Anders (1900-1992), para dizer que os seguidores dessa nova religião obtêm prazer com a pregação da aniquilação do outro.
“O torturador se deleita no ato de torturar: ódio e prazer acabam sendo uma só coisa.”
“Quanto mais o ato de aniquilação se estende e mais vezes se repete, mais tende a se ampliar o prazer pelo ódio e o prazer em ser ele próprio.”
Tamayo consta que os pregadores do cristianismo neofascista não consideram, por exemplo, os migrantes, refugiados, gays, negros e muçulmanas como seres humanos, como pessoas com os mesmos direitos e dignidade.
Não há nada nessas pessoas que seja incorreto, mas elas são tidas como a encarnação do mal.
“Essas pessoas não são a causa do ódio, mas o objeto do ódio, que não precisa ter uma base real que o justifique, pois é uma construção humana.”
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A aliança entre a extrema direita e o cristianismo fundamentalista criou a Internacional Cristo-Neofacista, cuja razão de ser e de sustentação é o ódio.
A afirmação é do teólogo espanhol Juan José Tamayo, que no site católico Religión Digital escreve sobre o que ele chama de Internacional Cristo-Neofascista.
O Brasil do bolsonarismo se encaixa sem rebarbas na descrição e análise que Tamayo faz dessa nova religião, cuja pauta é homofóbica, sexista, racista, xenófoba, antiecológica, negacionista da mudança climática e da violência machista.
Não é por acaso que ao lado do presidente Bolsonaro, no Palácio do Planalto, há um espaço chamado pela imprensa de “gabinete do ódio”.
Tamayo afirma que a nova religião é “talvez a mais perversa, a mais destrutiva do planeta e da humanidade”.
“Se a filosofia africana Ubuntu afirma: ‘Eu apenas sou, se você também é’, o discurso do ódio diz: ‘Ele não deve existir para que eu exista. Ele já não existe, portanto, eu existo como o único que resta’. Chega-se assim ao prazer pelo ódio, que constitui ao ápice do ódio.”
O teólogo toma como referência o livro “La obsolescencia del odio”, do pacifista alemão Günther Anders (1900-1992), para dizer que os seguidores dessa nova religião obtêm prazer com a pregação da aniquilação do outro.
“O torturador se deleita no ato de torturar: ódio e prazer acabam sendo uma só coisa.”
“Quanto mais o ato de aniquilação se estende e mais vezes se repete, mais tende a se ampliar o prazer pelo ódio e o prazer em ser ele próprio.”
Tamayo consta que os pregadores do cristianismo neofascista não consideram, por exemplo, os migrantes, refugiados, gays, negros e muçulmanas como seres humanos, como pessoas com os mesmos direitos e dignidade.
Não há nada nessas pessoas que seja incorreto, mas elas são tidas como a encarnação do mal.
“Essas pessoas não são a causa do ódio, mas o objeto do ódio, que não precisa ter uma base real que o justifique, pois é uma construção humana.”
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