Católicos e evangélicos têm se manifestado contra o aborto em menina estuprada. Afirmam que defendem o direito à vida, mas ignoram os riscos que a gravidez representa para essa criança de 10 anos de São Mateus, no Espírito Santo.
A pedido do Ministério Público, a Justiça autorizou no sábado (15 de agosto) o aborto com urgência. A lei prevê interrupção de gravidez em caso de estupro.
O Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, em Vitória, se negou a cumprir a decisão judicial porque, alegou, “a idade gestacional [22 semanas, no caso] não está amparada pela legislação vigente” que permite o aborto.
Trata-se de uma interpretação equivocada lei, de acordo com juristas.
Thiago Bottino, professor de direito penal da Fundação Getúlio Vargas do Rio, por exemplo, disse à Globo News que a “idade gestacional” não faz diferença do ponto de vista jurídico.
“O que autoriza esse aborto é a forma pela qual ocorreu a concepção, por estupro. Nesse caso, não interessa qual é a idade gestacional, isso jamais poderia ter servido de argumento para essa equipe médica se recusar a fazer o que o juiz determinou."
Neste domingo (16 de agosto), a família levou a menina para um hospital de Recife, Pernambuco.
O nome do hospital era para ser mantido em segredo, mas Sara Winter, militante bolsonarista, divulgou na rede social o endereço onde a menina foi internada e também o nome da criança, o que é crime.
Já na tarde deste domingo se aglomeraram na porta do hospital cristãos fundamentalistas para chamar de “assassino” o médico responsável pela interrupção da gestação [vídeo abaixo].
A pastora e ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) já vinha tentando interferir no caso, oferecendo “ajuda” à família da menina. Antes de ser ministra, Damares tentou impedir que uma mulher com câncer fizesse o aborto.
Em nenhum momento a menina ou a sua família manifestou a intenção de dar prosseguimento à gravidez.
Violentada desde os seis anos por um tio atualmente com 33 anos, de acordo com a polícia, a menina está profundamente abalada. Chora o tempo todo.
Bíblia não condena aborto nem a poligamia, afirma estudioso
Entram em vigor na Irlanda do Norte a legalização do aborto
83% dos ateus não apoiam a punição de mulher por aborto
Espírita explica por que é a favor da legalização do aborto
A pedido do Ministério Público, a Justiça autorizou no sábado (15 de agosto) o aborto com urgência. A lei prevê interrupção de gravidez em caso de estupro.
O Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, em Vitória, se negou a cumprir a decisão judicial porque, alegou, “a idade gestacional [22 semanas, no caso] não está amparada pela legislação vigente” que permite o aborto.
Trata-se de uma interpretação equivocada lei, de acordo com juristas.
Thiago Bottino, professor de direito penal da Fundação Getúlio Vargas do Rio, por exemplo, disse à Globo News que a “idade gestacional” não faz diferença do ponto de vista jurídico.
“O que autoriza esse aborto é a forma pela qual ocorreu a concepção, por estupro. Nesse caso, não interessa qual é a idade gestacional, isso jamais poderia ter servido de argumento para essa equipe médica se recusar a fazer o que o juiz determinou."
Neste domingo (16 de agosto), a família levou a menina para um hospital de Recife, Pernambuco.
O nome do hospital era para ser mantido em segredo, mas Sara Winter, militante bolsonarista, divulgou na rede social o endereço onde a menina foi internada e também o nome da criança, o que é crime.
Já na tarde deste domingo se aglomeraram na porta do hospital cristãos fundamentalistas para chamar de “assassino” o médico responsável pela interrupção da gestação [vídeo abaixo].
A pastora e ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) já vinha tentando interferir no caso, oferecendo “ajuda” à família da menina. Antes de ser ministra, Damares tentou impedir que uma mulher com câncer fizesse o aborto.
Em nenhum momento a menina ou a sua família manifestou a intenção de dar prosseguimento à gravidez.
Violentada desde os seis anos por um tio atualmente com 33 anos, de acordo com a polícia, a menina está profundamente abalada. Chora o tempo todo.
Com informação do G1, Globo News e outras fontes.
Bíblia não condena aborto nem a poligamia, afirma estudioso
Entram em vigor na Irlanda do Norte a legalização do aborto
83% dos ateus não apoiam a punição de mulher por aborto
Espírita explica por que é a favor da legalização do aborto
Comentários
Postar um comentário