O diário oficial do governo de Angola publicou a ata da assembleia de pastores da Universal realizada no dia 24 de junho de 2020, oficializando, assim, a nacionalização da igreja.
Pelos termos da ata, o bispo brasileiro Honorilton Gonçalves, homem de confiança de Edir Macedo, deixa de ser o responsável pela administração da Igreja e os pastores brasileiros terão de deixar o país.
Não reconhecida pelo bispo Edir Macedo, a referida assembleia foi conduzida por pastores angolanos dissidentes, mas se cumpriu o estatuto da Igreja, segundo eles.
Os dissidentes já tem sob seu controle pelo menos 30 templos da Universal.
Um dissidente afirmou que a nacionalização da Universal é irreversível, mas o caso está na Justiça, que ainda não seu veredicto. É possível, portanto, haver uma reviravolta.
Representantes do Governo angolano têm afirmado que há provas de que a Universal vinha praticando crimes financeiros. Honorilton Gonçalves nega.
Angola é um Estado laico, mas a crise da Universal passou a ser uma questão de governo.
Tanto que a instituição que indicou o substituto de Gonçalves foi a Assembleia Nacional de Angola.
Trata-se do bispo angolano dissidente Valente Bezerra Luís, que também será o responsável pela comissão de reforma da Universal.
Para Mathias Alencastro, pesquisador do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), (Cebrap), a publicação da ata representa a derrota de Edir Macedo e do Itamaraty, que vem atuando a favor do bispo brasileiro, aliado político do presidente Bolsonaro.
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Pastores da Universal em Angola acusam bispos brasileiros de desvio
Jornal de Angola diz que Igreja Universal impõe vasectomia a pastores
Universal tirou ilegamente dólares de Angola, diz ex-bispo
Angolano diz que invasão de seitas ameaça cultura do país
Pelos termos da ata, o bispo brasileiro Honorilton Gonçalves, homem de confiança de Edir Macedo, deixa de ser o responsável pela administração da Igreja e os pastores brasileiros terão de deixar o país.
Não reconhecida pelo bispo Edir Macedo, a referida assembleia foi conduzida por pastores angolanos dissidentes, mas se cumpriu o estatuto da Igreja, segundo eles.
Os dissidentes já tem sob seu controle pelo menos 30 templos da Universal.
Eles acusam a direção brasileira de lavagem de dinheiro, de venda de imóveis do patrimônio da Igreja, de preconceito e imposição de vasectomia.
Um dissidente afirmou que a nacionalização da Universal é irreversível, mas o caso está na Justiça, que ainda não seu veredicto. É possível, portanto, haver uma reviravolta.
Representantes do Governo angolano têm afirmado que há provas de que a Universal vinha praticando crimes financeiros. Honorilton Gonçalves nega.
Angola é um Estado laico, mas a crise da Universal passou a ser uma questão de governo.
Tanto que a instituição que indicou o substituto de Gonçalves foi a Assembleia Nacional de Angola.
Trata-se do bispo angolano dissidente Valente Bezerra Luís, que também será o responsável pela comissão de reforma da Universal.
Para Mathias Alencastro, pesquisador do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), (Cebrap), a publicação da ata representa a derrota de Edir Macedo e do Itamaraty, que vem atuando a favor do bispo brasileiro, aliado político do presidente Bolsonaro.
Governo angolano avisa Brasil que problema com a Universal é interno
Edir amaldiçoou dissidentes por ter perda material, diz conselho cristão de Angola
Bancos de Angola bloqueiam contas da Igreja Universal do Reino de Deus
Bispo rebelde da Universal de Angola revela como a igreja desvia o dízimo
Edir Macedo amaldiçoa angolanos que expulsaram pastores brasileiros de templos
Pastores da Universal em Angola acusam bispos brasileiros de desvio
Jornal de Angola diz que Igreja Universal impõe vasectomia a pastores
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