Nota técnica do ministério enviada para Bolsonaro dizia que as medidas não poderiam ser aprovadas porque “os povos indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais não foram diretamente consultados pelo Congresso Nacional”.
Damares argumentou que os indígenas deveriam ser consultados para saber se queriam água potável |
Assinada por Esequiel Roque, secretário adjunto de Igualdade Racial do ministério, a nota recomendou o veto mesmo diante “da situação de excepcionalidade vivida pelo país e da celeridade em aprovar projetos de lei que beneficiem e protejam” essa população.
As medidas fizeram parte de um projeto de lei que já tinha sido aprovado pelo Senado em 16 de junho.
Quem descobriu a existência da recomendação técnica do ministério de Damares foi o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que usou de sua prerrogativa para obter a informação.
O veto de Bolsonaro acabou sendo neutralizado pelo Supremo Tribunal Federal, que exigiu que o governo agisse para proteger os indígenas da Covid-19.
O caso fez com que Damares fosse um dos assuntos mais comentados na sexta-feira (11) no Twitter. A ministra não explicou, por exemplo, porque os indígenas deveriam ser consultados para saber se queiram ou não água potável.
Com informação de Época e de outras fontes.
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