Pesquisadores encontraram indícios de vida na atmosfera de Vênus. E o gás fosfina — molécula de um átomo de fósforo e três de hidrogênios.
O gás está associado à vida na Terra. Ele é produzido por micróbios que vivem nas entranhas de animais, como pinguins, e em ambientes com pouco oxigênio, como pântanos.
Trata-se de uma bioassinatura da vida, como a água, por exemplo.
Cientistas estão eufóricos com a descoberta e lembram que o astrônomo Carl Sagan (1934-1996) previu a existência de vida microbiana na atmosfera daquele planeta em um artigo publicado no Nature em 1967 com o seguinte título: “Vida na superfície de Vênus?”.
Carl Sagan escreve sobre um 'pálido ponto azul' nos cosmos, a Terra
O gás está associado à vida na Terra. Ele é produzido por micróbios que vivem nas entranhas de animais, como pinguins, e em ambientes com pouco oxigênio, como pântanos.
Trata-se de uma bioassinatura da vida, como a água, por exemplo.
Cientistas estão eufóricos com a descoberta e lembram que o astrônomo Carl Sagan (1934-1996) previu a existência de vida microbiana na atmosfera daquele planeta em um artigo publicado no Nature em 1967 com o seguinte título: “Vida na superfície de Vênus?”.
Embora a superfície de Venus seja muito quente, chegando até 480º, Sagan conclui que nas nuvens poderia ter alguma manifestação de vida por causa de sua temperatura amena, em torno de 30º.
"Sagan pensava muito além do seu tempo", diz o astrobiólogo Douglas Galante, do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS).
Desenvolvida por cientistas do Reino Unido, Estados Unidos e Japão, a pesquisa da descoberta da fosfina foi publicada no Nature Astronomy no dia 14 de setembro de 2020.
Cientistas pesquisam as eventuais bioassinaturas de vida com equipamentos astronômicos que analisam o espectro de luz emitido por cada um dos planetas.
No caso da fosfina, os primeiros vístigos foram localizados pelo Telescópio James Clerk Maxwell, no Havaí, pela equipe de Jane Greaves, da Cardiff University, no Reino Unido.
Depois, a descoberta foi confirmada por 45 antenas do tamanho de até quatro andares cada uma do telescópio Alma, no Chile.
Agora, os cientistas estão se preparando para o próximo passo: envio de um satélie para as nuvens de Vênus para saber o que está produzindo a fosfina.
O astrobiólogo Lewis Dartnell, que acredita na possibilidade de vida microbiana em Marte ou em luas de Júper e Saturno, por exemplo, disse a descoberta da fosfina muda as perspectiva das ciências do cosmo.
"Se a vida pode sobreviver nas camadas superiores das nuvens de Vênus - isso é muito esclarecedor, porque significa que talvez a vida seja muito comum em nossa galáxia como um todo. Talvez a vida não precise de planetas muito parecidos com a Terra e possa sobreviver em outros, planetas como Vênus terrivelmente quentes da Via Láctea. "
Com informação do Nature Astronomy Nasa, BBC News e outras fontes.
"Sagan pensava muito além do seu tempo", diz o astrobiólogo Douglas Galante, do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS).
Desenvolvida por cientistas do Reino Unido, Estados Unidos e Japão, a pesquisa da descoberta da fosfina foi publicada no Nature Astronomy no dia 14 de setembro de 2020.
Cientistas pesquisam as eventuais bioassinaturas de vida com equipamentos astronômicos que analisam o espectro de luz emitido por cada um dos planetas.
No caso da fosfina, os primeiros vístigos foram localizados pelo Telescópio James Clerk Maxwell, no Havaí, pela equipe de Jane Greaves, da Cardiff University, no Reino Unido.
Depois, a descoberta foi confirmada por 45 antenas do tamanho de até quatro andares cada uma do telescópio Alma, no Chile.
Agora, os cientistas estão se preparando para o próximo passo: envio de um satélie para as nuvens de Vênus para saber o que está produzindo a fosfina.
O astrobiólogo Lewis Dartnell, que acredita na possibilidade de vida microbiana em Marte ou em luas de Júper e Saturno, por exemplo, disse a descoberta da fosfina muda as perspectiva das ciências do cosmo.
"Se a vida pode sobreviver nas camadas superiores das nuvens de Vênus - isso é muito esclarecedor, porque significa que talvez a vida seja muito comum em nossa galáxia como um todo. Talvez a vida não precise de planetas muito parecidos com a Terra e possa sobreviver em outros, planetas como Vênus terrivelmente quentes da Via Láctea. "
Molécula foi em altitudes médias |
Com informação do Nature Astronomy Nasa, BBC News e outras fontes.
Carl Sagan escreve sobre um 'pálido ponto azul' nos cosmos, a Terra
Comentários
universoracionalista.org/encontrada-vida-microbiana-em-venus
Se não for por alguma forma de vida, será mais um capítulo para completar a fabulosa Química a produção abiótica de fosfina na Natureza.
Lembrando que no passado muitas substãncias orgânicas eram tidas como "somente produzidas por alguma forma de vida, até...".
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