com Jornal da USPMarcelo Crivella, prefeito do Rio e pastor da Igreja Universal, adotou tática de Benito Mussolini ao criar uma milícia composta por servidores que ficavam na porta de hospitais, atrapalhando reportagens sobre a área da Saúde e constrangendo pacientes, diz o professor Renato Janine Ribeiro em sua coluna Ética e Política Jornal da USP.
“O fato de um prefeito desviar funcionários públicos para uma tarefa totalmente ilegal de impedir pessoas de dizerem o que querem dizer, de impedir a imprensa de fazer o seu trabalho, isso é sinal de um caminho fascista”, alerta Ribeiro sobre o caso conhecido como “guardiões do Crivella”.
O fascismo, explica Janine, se caracterizava pela existência de milícias de grupos paramilitares, às vezes uniformizados, às vezes não, mas que usavam da violência para impedir a expressão dos outros. Isso aconteceu na Itália e na Alemanha.
No Brasil, “o que nós estamos tendo é uma versão inicial, mas que vai pela mesma direção”. Acrescenta que medidas enérgicas deveriam ser tomadas em relação ao prefeito, na visão do professor.
Para ele, é deplorável que a maioria dos vereadores cariocas tenha votado, por 25 votos a 23, pelo arquivamento do processo de impeachment de que o prefeito Marcello Crivella foi alvo em decorrência do caso.
Janine comenta ainda o fato de o governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, correr o risco de sofrer impeachment pela Assembleia, e que isso poderia indicar dois pesos e duas medidas.
“Evidentemente, não se trata das mesmas acusações, mas, do ponto de vista político, o fato de adotar métodos flagrantemente contrários à democracia e aos princípios republicanos, de usar, para benefício privado, funcionários públicos, isso é totalmente irregular, antiético e ilegal.”
“O fato de um prefeito desviar funcionários públicos para uma tarefa totalmente ilegal de impedir pessoas de dizerem o que querem dizer, de impedir a imprensa de fazer o seu trabalho, isso é sinal de um caminho fascista”, alerta Ribeiro sobre o caso conhecido como “guardiões do Crivella”.
O fascismo, explica Janine, se caracterizava pela existência de milícias de grupos paramilitares, às vezes uniformizados, às vezes não, mas que usavam da violência para impedir a expressão dos outros. Isso aconteceu na Itália e na Alemanha.
No Brasil, “o que nós estamos tendo é uma versão inicial, mas que vai pela mesma direção”. Acrescenta que medidas enérgicas deveriam ser tomadas em relação ao prefeito, na visão do professor.
Para ele, é deplorável que a maioria dos vereadores cariocas tenha votado, por 25 votos a 23, pelo arquivamento do processo de impeachment de que o prefeito Marcello Crivella foi alvo em decorrência do caso.
Janine comenta ainda o fato de o governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, correr o risco de sofrer impeachment pela Assembleia, e que isso poderia indicar dois pesos e duas medidas.
“Evidentemente, não se trata das mesmas acusações, mas, do ponto de vista político, o fato de adotar métodos flagrantemente contrários à democracia e aos princípios republicanos, de usar, para benefício privado, funcionários públicos, isso é totalmente irregular, antiético e ilegal.”
Comentários
Postar um comentário